quinta-feira, 7 de outubro de 2010

...SÓ ALEGRIA !!!!

 Ontem, 6 de out de 2010, ANIVERSARIARAM os companheiros de farra, e mais ainda, nossos QUERIDOS AMIGOS MILTO, o Harry Potter da mecânica das motos, que completou 31 anos (... mas, com cara de 24 - rs rs rs), e o casal PERIVALDO/CONCEIÇÃO que comemoraram 10 anos de FELIZ e TRANQUILA (????!!!!) vida matrimonial.

A todos os companheiros aniversariantes UM ABRAÇO DA FRATERNIDADE acompAnhado de sinceros desejos de MUITAS FELICIDADES !!!!!
Milto dando aulas de vuvuzela para sua filhinha Lorrane

Perivaldo e Conceição: pense num casal só-o-míi !

Polêmica - Ninguém é a favor do aborto.Isso é um assunto da intimidade da mulher,da familia. A firma Ciro Gomes

UMA ‘’CALHORDICE ‘’A MISTIFICAÇÃO DO ABORTO
Convidado para ser um dos coordenadores da campanha da petista Dilma Rousseff à Presidência da República, o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) considera uma "calhordice" a mistificação religiosa em torno do debate do aborto. Apesar de ter sido afastado da corrida presidencial por decisão do PSB, a mando do Planalto, Ciro garante não ter guardado ressentimento. "Eu sou um dos eleitores que potencialmente poderia ter votado na Marina por tudo que aconteceu. Não votei porque sou militante, meu partido tomou alinhamento", afirma. Reconheceu ainda que a mudança de seu título de eleitor do Ceará para São Paulo foi o "maior erro" que cometeu na vida.

A Marina Silva surpreendeu ao obter 20 milhões de voto, acabando com eleição plebiscitária desejada pelo presidente Lula. Em sua opinião, de onde vieram esses votos?
A substância desse voto é ideológica, é progressista, é um voto exigente, que vota comigo. Eu disse várias vezes: se eu não for candidato, a Marina vai ficar com os meus votos. Ela ficou com parte importante deles, que é essa classe média, com escolarização alta, que percebe que o PT e o PSDB são iguais nas mazelas. São pessoas que não aceitam a redução da política a esse falso maniqueísmo. Percebem a contradição de um PSDB, que prometeu uma coisa e fez outra. E também que percebem a contradição de um PT que falava pela goela num moralismo exacerbado e agora, de vez em quando, manda uma notícia de um escândalo.
E esse voto vai para onde?
Vai para a Dilma. Não tenho a menor dúvida disso.
Não vai para o Serra?
Parte vai, mas a substância vai para Dilma. Se fosse para o Serra, teria ido no primeiro turno. As pesquisas que vão sair agora vão revelar uns 10 pontos de revanche da Dilma sobre o Serra.
O salto alto na campanha da Dilma atrapalhou sua eleição no primeiro turno?
Não é salto alto. Todos os institutos de pesquisa ficaram dizendo que a Dilma ganhou. E aí a gente faz realmente o quê? Eu digo na parte dos profissionais. O que acontece é o seguinte: toca a bola no meio de campo para não errar. Não responde ao ataque, não reconhece o crescimento da Marina. Não houve erro. Como se faz, se estão com 51% em um instituto, 52% em outro? Eu inovo, eu caio na provocação? Eu respondo aos boatos sujos, imundos, que dominaram a internet?
O senhor está se referindo a questão do aborto?
O pior é trazer para a luta política brasileira um homem como o Serra, qualificado, preparado, experiente, homem de valor, e o PSDB trazer em socorro de sua débâcle eleitoral a calhordice da mistificação religiosa. É grave para o País. O Brasil tem uma tradição que o mundo inteiro admira, que é a tolerância religiosa, é o Estado laico. Aí a imundície está tomando conta, essa coisa do ódio religioso, da intolerância trazida para a política.
A disseminação, principalmente na internet, de que Dilma seria favorável ao aborto atrapalhou a sua eleição em primeiro turno? Não acho. A Dilma falou com muita clareza que não é a favor do aborto. A questão é posta em si em termos calhordas, desonestos. Ninguém é a favor do aborto. Isso é um assunto da intimidade da mulher, da família, de seu conjunto de valores morais, éticos, religiosos e uma ação de saúde. Essa é a única discussão possível. O presidente da República tem zero poder nesse assunto. Só quem pode regulamentar esse assunto é monopolisticamente o Congresso.
Mas o assunto ficou...
A mãe da liberdade de imprensa é o Estado republicano laico. Os aiatolás, os talibãs e os seus afins não permitem a liberdade de imprensa, não permitem que as mulheres tenham liberdade. É isso que estamos querendo trazer para o Brasil? É violar essa conquista centenária do povo brasileiro, por oportunismo? Por que o PSDB, que nasceu para ajudar a modernidade do País, resolveu agora advogar o Estado teocrático? O Serra tem de dizer que, na República que ele advoga, primeiro falam os aiatolás, e aí os políticos resolvem o que os aiatolás querem que seja feito.
O senhor acha que o fato de o Lula ter feito criticas à imprensa influenciou negativamente na eleição de Dilma?
Aquilo foi gol contra. A imprensa como entidade é tão essencial à democracia como o ar que a gente respira. Isso não quer dizer que você não possa fazer um debate com o mérito deste ou daquele editorial. Eu, por exemplo, tenho grandes problemas com facções da imprensa conservadora brasileira. Mas amo e protejo os seus direitos. Quando o Getúlio Vargas se suicidou havia contra ele uma campanha violentíssima na grande mídia. Mas ele preferiu se matar do que atentar contra a liberdade da imprensa.
Mas por que o Lula tem esse tipo de comportamento de sempre querer cercear a imprensa?
O Lula nasceu e cresceu mal acostumado com as redações todas favoráveis a ele. E assume a Presidência e meio que replica as práticas conservadoras de manter esse imenso volume de dinheiro público financiando a grande mídia. Creio que ele esperava uma certa reciprocidade. Já devia ter aprendido que isso não vai existir jamais. Eu distingo uma linha editorial do Estado, que é um jornal sério, conservador, que tem seu lado, que tem seus valores. Eu respeito isso mais profundamente do que dois terços dos meus aliados. Respeito o jornal, a posição, a opinião, como respeito Aloysio Nunes Ferreira. Viva São Paulo, que elegeu Aloysio Nunes Ferreira.
Foi melhor do que eleger o Netinho?
Não vou dizer de quem ele é melhor. Vou dizer: viva São Paulo que elegeu Aloysio Nunes Ferreira. É um cara da política, de a gente discutir posições, um cara que tem uma linha. Dou muito mais valor ao Aloysio Nunes Ferreira do que dois terços dos meus aliados de hoje.
Que aliados? O PMDB?
Você que está falando.
O senhor é um dos coordenadores da campanha. O que deve mudar na propaganda eleitoral?
O programa eleitoral tem necessariamente de mudar porque agora ele terá uma dinâmica bipolar, todos os dias e dez minutos iguais. Você tem de politizar muito mais. Agora sim é um plebiscito. Temos de mostrar que há um projeto, que pegou o desemprego em 15% e está com 8%, que pegou a inflação em 24% e está em 5%. É um projeto que pegou o salário mínimo em US$ 76 e agora está quase US$ 300. Então é projeto contra a tentativa de volta daquele outro projeto. O único brasileiro que tem saudade do Fernando Henrique é o Serra.
Pouco antes de sua candidatura pelo PSB ser abortada, o sr. foi irônico e se referiu ao presidente Lula como o "santo Lula".
Minha frase inteira é a seguinte: o Lula é um extraordinário líder político, mas não é um santo. Muitas vezes, acho que os bajuladores do Lula o tratam não como se ele fosse um extraordinário líder político, mas um santo a quem não deve se dar uma opinião negativa. Eu sou leal, parceiro, amigo do Lula há mil anos. Disso ninguém duvida. Agora, a forma de ser leal e amigo não é ficar bajulando, dizendo que está tudo maravilhoso. É dizer o que você pensa com franqueza. Ainda que você também possa estar errado. Quantas vezes eu já não errei?
O senhor ficou magoado com o fato de ter barrada sua candidatura à Presidência?
Mágoa não é a palavra. Fiquei triste para valer porque achei uma violência. Eu poderia ter votado na Marina por simpatia pessoal. Eu sou um dos eleitores que potencialmente poderia ter votado na Marina por tudo que aconteceu. Não votei porque sou militante, filiado a um partido, meu partido tomou alinhamento. Eu acho que o Serra é o atraso. Acho que essa aliança do PT com tudo que tem aí é uma contradição, tem muito problema, tem fadiga de material. Eu hospedaria o meu voto com muita tranquilidade no primeiro turno na Marina certo de que ela não ganharia. Ato contínuo eu votaria na Dilma, sem dúvida. Eu seria esse típico eleitor. As pessoas vão pensar um pouco.
QUEM É
Formado em Direito, filiou-se ao PDS em 1980. Em 1982 foi eleito deputado estadual. No ano seguinte foi para o PMDB e se reelegeu. Em 1988 migrou para o PSDB. Foi eleito prefeito de Fortaleza e depois governador do Ceará. Em 1996 filiou-se ao PPS para concorrer à Presidência da República em 1998. Em 2003 deixou o partido e migrou para o PSB e foi convidado por Lula para assumir o Ministério da Integração Nacional
    

FONTE - oestadão.com.br
Eugênia Lopes - O Estado de S.Paulo

Postado por: Élcio Aragão

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

OFICINA DE QUADRINHOS

HISTÓRIA SOBRE JOSÉ ALCIDES PINTO COM ROTEIRO DE DELLANO RIOS. FONTE: REVISTA ENREDO/DIVULGAÇÃO

Há várias décadas, as histórias em quadrinhos deixaram de ser apenas um passatempo infantil, para passarem a figurar dentre as referências obrigatórias da cultura pop. Seus personagens e traços rompem os limites das páginas impressas e ditam norma para o cinema, por exemplo. Ao mesmo tempo que as HQs expandiram seu público, elas também se multiplicaram enquanto possibilidades de narração. Assim, elas tornaram-se um campo em que podem conviver histórias de perfil mais sombrio, cômico, histórico ou mesmo educativo.

Diante de tantos caminhos, um bom começo é entender as ferramentas básicas de uma boa HQ: o desenho e o roteiro. Essa iniciação será o foco da Oficina de Quadrinhos, promovida pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. O jornalista Dellano Rios vai ministrar a atividade, que acontece nos dias 11, 13, 14 e 15 de outubro, em local ainda a ser definido. Os encontros acontecerão entre 14 e 17 horas.

A oficina, segundo Dellano, vai tratar de aspectos que estão além da concepção visual das histórias, abrangendo a construção de roteiros específicos para o meio. A proposta é articular sessões dedicadas ao desenho, à quadrinhização (processo em que se faz o desenho específico para os quadrinhos, seguindo o layout determinado pelo roteiro), roteiro e argumento (a história “crua”).

A proposta da atividade é permitir um aperfeiçoamento técnico de quem já desenha e capacitar essas pessoas para a produção de roteiros. A oficina é direcionada aos jovens do entorno do Centro Dragão do Mar.

Dellano Rios é monitor da Oficina de Quadrinhos da Universidade Federal do Ceará e redator do Jornal Diário do Nordeste.

Serviço
Oficina de quadrinhos, com Dellano Rios

Oficina promovida pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar
Dias 11, 13, 14 e 15 de outubro, das 14 às 17 horas
Local: Capitania de Arte (Centro Dragão do Mar).

Inscrições
Baixe a ficha de inscrição no site do Centro Dragão do Mar e a envie, preenchida, para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem retorno por email. 

* Fonte: Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura  (www.dragaodomar.org.br)

MARINA SILVA PODE REFORÇAR O PROJETO DO NOVO BRASIL


Leonardo Boff
Teólogo, filósofo e escritor



O Brasil está ainda em construção. Somos inteiros, mas não acabados. Nas bases e nas discussões políticas sempre se suscita a questão: que Brasil finalmente queremos? 

É então que surgem os vários projetos políticos elaborados a partir de forças sociais com seus interesses econômicos e ideológicos com os quais pretendem moldar o Brasil.

Agora, no segundo turno das eleições presidenciais, tais projetos repontam com clareza. É importante o cidadão consciente dar-se conta do que está em jogo para além das palavras e promessas e se colocar criticamente a questão: qual dos projetos atende melhor às urgências das maiorias que sempre foram as "humilhadas e ofendidas" e consideradas "zeros econômicos" pelo pouco que produzem e consomem.

Essas maiorias conseguiram se organizar, criar sua consciência própria, elaborar o seu projeto de Brasil e digamos, sinceramente, chegaram a fazer de alguém de seu meio, Presidente do país, Luiz Inácio Lula da Silva. Foi uma virada de magnitude histórica.
 
Há dois projetos em ação: um é o neoliberal ainda vigente no mundo e no Brasil apesar da derrota de suas principais teses na crise econômico-financeira de 2008. Esse nome visa dissimular aos olhos de todos, o caráter altamente depredador do processo de acumulação, concentrador de renda que tem como contrapartida o aumento vertiginoso das injustiças, da exclusão e da fome. Para facilitar a dominação do capital mundializado, procura-se enfraquecer o Estado, flexibilizar as legislações e privatizar os setores rentáveis dos bens públicos.

O Brasil sob o governo de Fernando Henrique Cardoso embarcou alegremente neste barco a ponto de no final de seu mandato quase afundar o Brasil. Para dar certo, ele postulou uma população menor do que aquela existente. Cresceu a multidão dos excluídos. Os pequenos ensaios de inclusão foram apenas ensaios para disfarçar as contradições inocultáveis.

Os portadores deste projeto são aqueles partidos ou coligações, encabeçados pelo PSDB que sempre estiveram no poder com seus fartos benesses. Este projeto prolonga a lógica do colonialismo, do neocolonialismo e do globocolonialismo, pois sempre se atém aos ditames dos países centrais.

José Serra do PSDB representa esse ideário. Por detrás dele estão o agrobusiness, o latifúndio tecnicamente moderno e ideologicamente retrógrado, parte da burguesia financeira e industrial. É o núcleo central do velho Brasil das elites que precisamos vencer pois elas sempre procuram abortar a chance de um Brasil moderno com uma democracia inclusiva.

O outro projeto é o da democracia social e popular do PT. Sua base social é o povo organizado e todos aqueles que pela vida afora se empenharam por um outro Brasil. Este projeto se constrói de baixo para cima e de dentro para fora.

Que forjar uma nação autônoma, capaz de democratizar a cidadania, mobilizar a sociedade e o Estado para erradicar, a curto prazo, a fome e a pobreza, garantir um desenvolvimento social includente que diminua as desigualdades. Esse projeto quer um Brasil aberto ao diálogo com todos, visa a integração continental e pratica uma política externa autônoma, fundada no ganha-ganha e não na truculência do mais forte.

Ora, o governo Lula deu corpo a este projeto. Produziu uma inclusão social de mais de 30 milhões, e uma diminuição do fosso entre ricos e pobres, nunca assistido em nossa história. Representou em termos políticos uma revolução social de cunho popular, pois deu novo rumo ao nosso destino. Essa virada deve ser mantida, pois faz bem a todos, principalmente às grandes maiorias, pois lhes devolveu a dignidade negada.

Dilma Rousseff se propõe garantir e aprofundar a continuidade deste projeto que deu certo. Muito foi feito, mas muito falta ainda por fazer, pois a chaga social dura já há séculos e sangra.

É aqui que entra a missão de Marina Silva com seus cerca de vinte milhões de votos. Ela mostrou que há uma faceta significativa do eleitorado que quer enriquecer o projeto da democracia social e popular. Esta precisa assumir estrategicamente a questão da natureza, impedir sua devastação pelas monoculturas, ensaiar uma nova benevolência para com a Mãe Terra. Marina em sua campanha lançou esse programa. Seguramente se inclinará para o lado de onde veio, o PT, que ajudou a construir e agora a enriquecer. Cabe ao PT escutar esta voz que vem das ruas e com humildade saber abrir-se ao ambiental. Sonhamos com uma democracia social, popular e ecológica que reconcilie ser humano e natureza para garantir um futuro comum feliz para nós e para a humanidade que nos olha cheia de esperança.

Fonte: ADITAL (www.adital.com.br)

PROMOTOR DO CASO TIRIRICA FOI ACUSADO DE PLÁGIO



O promotor Mauricio Antonio Ribeiro Lopes, que tenta anular a eleição Tiririca para deputado federal em São Paulo, com mais de R$ 1,3 milhão de votos, foi alvo, em 1998, da acusação de plágio, por ter feito uma cópia grotesca do livro de um outro professor da Faculdade de Direito da USP, onde dava aulas. Lopes alegou haver “esquecido” de citar o autor plagiado, Paulo Queiroz, e depois saiu da faculdade.

Pergunta com nariz de palhaço:
É mais grave fingir não saber ler e escrever, se é esse mesmo o caso de Tiririca, ou enfrentar acusação de plágio em trabalho acadêmico?

* Fonte: Claudio Humberto (claudiohumberto.com.br)