A revista Veja que chega às bancas esta semana traz reportagem de página dupla com críticas à prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT).
A reportagem está na edição número 2214 da revista. Sob o título“A Casa da mãe Joaninha – Uma sucessão de vexames públicos, escândalos administrativos, protestos populares e onda de boatos corroem o já minguado capital político da prefeita de Fortaleza”, a matéria aponta falhas no trabalho de Luizianne Lins à frente da prefeitura da capital cearense e questiona as razões que levaram a prefeita a tomar algumas decisões, entre as quais, a contratação de Daniela Mercury para cantar no aniversário de Fortaleza e a construção do Jardim Japonês.
Na legenda da fotografia em que a petista aparece vestida de Joaninha, a revista diz : “Anteninhas e Chifrinhos – Luizianne Lins vestida de joaninha no carnaval de Fortaleza: A animação sobe enquanto a popularidade cai”.
A matéria é assinada pela jornalista Júlia de Medeiros que abre o texto apresentando Luizianne como “detentora do título de a prefeita mais mal avaliada do país, segundo o Datafolha”, para completar na sequência com uma previsão: “Os últimos acontecimentos mostram que ela não deve perder o trono tão cedo”.
Reprodução da revista Veja que chega às bancas esta semana. Edição 2214.
Daí por diante, a matéria cita algumas polêmicas que envolvem a prefeita desde o retorno das férias durante o carnaval, quando a Luizianne Lins reapareceu vestida de joaninha, até o uso do cartão corporativo da prefeitura, passando por divergências entre o cachê pago ao cantor Caetano Veloso e o valor informado pela gestão.
O texto lembra que Luizianne não discursou na festa de aniversário da capital, preferindo colocar uma atriz como representante, supostamente para evitar vaias. O movimento de críticas à gestão, nas redes sociais, conhecido por aqui como “Fora Luizianne”, também é citado na matéria.
A revista afirma o uso de guardas municipais para segurança da casa da mãe da prefeita, em Fortaleza. Além de um outro imóvel de propriedade de Luiza Lins, uma casa de praia no distrito de Batoque, município de Pindoretama, que está sob investigação do Ministério Público Federal.
O outro lado
Segundo a revista, a prefeita Luizianne Lins defendeu o uso de guardas municipais na segurança da casa da própria mãe, afirmando que  seu filho frequenta o local.
No caso do Jardim Japonês, em que Veja relaciona a construção com “uma forte amizade com o empreiteiro Carlos Fugita”, a prefeita disse, segundo a revista, que a construção da praça teve o objetivo de homenagear a comunidade japonesa de Fortaleza.
O detalhe lembrado por Veja é que o Jardim está localizado em frente ao prédio onde mora Fugita. Depois da justificativa da prefeita, a revista lembra que a citada comunidade é composta por apenas 300 famílias.
fonte:jangadeiroonline
eliardo