A FRATERNIDADE: "AMIGO é coisa pra se guardar no lado esquerdo do peito"

“Quem tem um amigo, tem um tesouro”

Então, quem tem um MONTE de amigos...

Sempre me questionei se o caminho (comportamental) que eu estou trilhando há 43 anos seria o correto. Pois, quando, para análise de contraposição, fazia comparações com outros métodos paralelos, percebia que o meu era completamente diferente do da grande maioria. Isso me deixava uma dúvida: será que a maioria está certa? Eu estou trilhando o caminho errado? Mesmo assim sempre persisti no mesmo rumo, até porque uma certeza me estimulava.

Muitos dizem que eu sou grosso, só porque digo “na lata” o que penso. Na verdade eu sou intolerante. Senão vejamos: se em uma praça, em determinado lugar, tem uma placa onde está escrito “proibido pisar na grama”, e vem uma pessoa e, mesmo lendo a placa, vai lá e pisa “tranquilamente” na grama. Você acha que tal pessoa merece um tratamento do tipo “por favor, senhor(a), faça o obséquio de não mais pisar na grama”? Claro que não!! Uma lei da física (3ª lei de Newton) diz que a toda ação corresponde uma reação de igual intensidade. Conclusão: Se aplicássemos tal lei certamente as coisas caminhariam dentro da normalidade.

Tem pessoas que vão a uma festa para a qual não foram convidadas e, sequer conhecem o anfitrião. Chegando lá comem e bebem de tudo, não raro comentem excessos, e mais, ainda, abraçam o anfitrião dizendo-lhe palavras vazias tais como “você é uma pessoa excepcional!” ou coisa equivalente. Puro fingimento. Pura demagogia. Este tipo de pessoa certamente deveria ser extirpada do mundo.

Outras pessoas fazem juras de amizade a outros, no entanto quando estes outros estão em situação decadente, a primeira coisa que as outras pessoas fazem é sair de perto ou então darem uma desculpa “lambida’ de que “se fosse em outro momento poderiam ajudar, mas naquele momento não é possível”.

Também existem pessoas que vivem a vida toda “nas costas” dos outros. E, quando por uma razão do destino, por uma única vez não são contemplados, logo se “intrigam” com quem deixou de atendê-los. Pior, ainda, toda a bondade que antes era apregoada pelos “quatro cantos do mundo” referente áquela pessoa se transforma, na boca do descontente, em toda maldade.

Bom. Isso serviu pra ilustrar como eu penso, e melhor ainda, como eu ajo neste “mundo-véi-de-meu-deus”.

Às vezes me pergunto se era nesta época mesmo que eu deveria viver, se neste mundo que eu deveria habitar. (perceberam aí minha modéstia??!! rs rs rs rs),

O fato é que é por estes caminhos que trilho há 43 anos. Com aquela dúvida citada no ínício do texto me perseguindo.

Porém, ontem, 22/5/2011, domingo, aconteceu um fato que me deixou deveras satisfeito. A dúvida que me perseguia ao longo de 43 anos se dissipou. Consegui ver com clareza que o caminho por me trilhado é o certo. Está me conduzindo ao destino correto.

Explico.

Quando cheguei quase ao meio dia em minha casa, vindo do curso de agrimessura, meus AMIGOS tinham preparado uma festa surpresa de aniversário pra mim. O detalhe é que não foi uma festinha qualquer, foi uma festa de “arromba”. Outro detalhe, e o mais importante, tanto que a partir daquele instante “o tempo se abriu” pra mim, foi as declarações espontâneas feitas para mim pelos meus amigos. Permearam os discursos expressões como “muito importante pra mim”, “quase um pai”, “sempre me socorreu”, “amigo de todas as horas”, “muito importante pro mundo”... mais, ainda, olhando nos olhos de cada um que falava não consegui detectar um “pingo” de fingimento, ou conveniência.

Muitos falam que “colegas, nós temos muitos. Mas, amigos podemos contar nos dedos das mãos”. Pode parecer soberba minha, mas os meus amigos, e ontem eu tive a confirmação disso, são em quantidade bem maiores que os dedos das mãos e dos pés. Posso até nominá-los, sem medo:

Conceição, Perivaldo, Cleudson, Cleisla, Eliardo, Célia, Elane, Seu Chico Lázaro, Da. Zuila, Milto, Terezinha, Lorrane, Celião, Carina, Gerarda, Zacarias, Toin, Tetê, Toinha, Expedito Duarte, Telma, Dani, Netinho, Paulinho, Estevam, Jessileuda, Jéssica, Bia, Veloso, Da. Gorete, Dimas, Neide, Di Assis, Carlos, Koelce, Da. Marta, Danda, Evandro Santos, Erivaldo, Simão, Ana Hilda, Zildene, Herbênia, Tiago, Beth, Sandra, Lucio Jr., Da. Sônia, Wandinha, Francisco, Delza, Thesco, Johny Fernandes, Edson Vasconcelos, Adélia, Cristianne, Michelle, Solange, Gleicinha, Gegê, Expeditão, Terezinha Rosa, Mirla, Elcio Aragão, Negona, Carlajane, Anderson, Adriene, Ana do Major, Aurilene, Eveline, Assunção, Deca, Izabel, Pedro, Ana Karla, Pedro Henrique, Denis, Lucia, Edson Frota, Chikin, Fernanda, Cassiana, Dr. Neto, Fransquinha Alves, Jeová, Maria de Fátima, Mônica, Toinha, Valmir, Edilberto Victor, Toin Pilão, e mais outros tantos que não vou citar senão não termino com o texto, e claro, Imaculada, Helloisa, e toda a minha família.

Todos os aí citados ou já se envolveram em “rabo-de-foguete” por mim, ou caso seja preciso, se envolverão. Pois, como diz um ditado que rola na internet “amigo não é aquele que entra numa briga para tirar você dela, e sim aquele que já chega dando uma ‘voadora’ no seu adversário”.

Ontem, uma certeza eu tive: não posso me queixar de solidão. Eu estou ladeado por AMIGOS.

Valeu pessoal !!! Obrigado pela festança. E como diz um amigo me, o Evandro, a cerveja tava ótima, principalmente porque não fui eu quem pagou. rs rs rs rs.

Ahh! Adorei o bolo e a vela!!!