As irregularidades foram detectadas por uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União), que também identificou outros 890 casos de supostas internações que continuaram mesmo após a morte do paciente.
Para chegar a essas constatações, o tribunal comparou cadastros de óbitos com cadastros de internações e cirurgias do SUS.
De acordo com o relator do processo, ministro José Jorge, boa parte das internações realmente ocorreu, mas em períodos diferentes dos que foram informados. "Em outros casos, pode ter ocorrido burla mesmo", disse o ministro.
Em cinco cidades a auditoria checou caso e caso: Fortaleza (CE), Aparecida de Goiânia (GO), Belém (PA), Recife (PE) e Campina Grande (PB).
O TCU determinou ao Ministério da Saúde mais mecanismos de segurança para seu sistema. Os municípios terão 120 dias para investigar os casos e apresentar medidas para corrigir as irregularidades.
fonte:folha.com
postado por eliardo
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