“Dilma tem um grau de intolerância altíssimo com o malfeito [corrupção]. O que ela pode ter feito, depois do primeiro episódio, é a ponderação na forma de agir”. O petista classificou a diferença de atuação da presidente na “faxina” realizada em cada ministério como “um ajuste de conduta”.
Para o governador baiano, “todos concordavam” que Alfredo Nascimento deveria mesmo deixar o cargo, após as denúncias, mas considerou que essa transição poderia ter sido menos traumática. Wagner também avaliou a diferença de atuação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a da presidente Dilma nesses casos.
“O ex-presidente Lula também enfrentou muitos casos de corrupção e, talvez, ele tenha sido mais compreensivo com o gênero humano, o que não quer dizer que tenha sido conivente com a corrupção. Já a presidente Dilma, por sua vez, tem um estilo mais duro [de agir], até mesmo porque enfrentou mais dificuldades no início de sua gestão, por conta dos cortes orçamentários. E toda vez que há uma restrição orçamentária, o mundo da política não fica feliz”.
Ao comentar as perspectivas para as eleições presidenciais de 2014, Wagner disse contar com a candidatura de Dilma Rousseff à reeleição. Segundo ele, tendo sucesso no governo, só uma possibilidade não a levaria à disputa novamente: a vontade própria de não ser candidata. Neste caso, o governador diz que a opção para o PT seria a volta do ex-presidente Lula. “E digo o seguinte: se ela não quiser, estou na fila”.
(R7.com)
postado por eliardo
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