segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Bancários prometem fechar mais agências no Ceará nesta segunda

Os bancários de todo o Brasil prometem intensificar, a partir desta semana, a greve deflagrada na última terça-feira (27). Em Fortaleza, a categoria está concentrada no banco Bradesco do Centro da cidade, na manhã desta segunda-feira (3). De acordo com informações do Sindicato dos Bancários, a ideia é fechar todos os Bradescos da Capital cearense.
O movimento paralisa bancos públicos e privados do Ceará e de mais 25 estados e do Distrito Federal. Nesta segunda-feira (3), a expectativa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeira, filiada à Central Única dos Trabalhadores (Contraf-CUT), é de que os bancários do Estado de Roraima também suspendam as atividades.
AdesãoEm todo o Brasil, até a última sexta-feira (30), foram paralisadas 7.865 agências e centros administrativos, de acordo com o balanço de adesão à greve feito pela Contraf-CUT. Só no Ceará, segundo o Sindicato dos Bancários, das 447 unidades bancárias, 306 fecharam.
Nesta segunda-feira (3), a Comissão Nacional da Greve dos Bancários faz reunião, em São Paulo, para avaliar a paralisação. O presidente do sindicato da categoria no Ceará, Carlos Eduardo Bezerra, viajou para o encontro. Na terça-feira (4), os bancários do Estado realizam uma nova assembleia geral para debater sobre o futuro da greve.
NegociaçõesA categoria reclama do “silêncio” da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Segundo a Contraf-CUT, a entidade patronal não manifestou, até agora, intenção de retomar as negociações. Os trabalhadores paralisaram as atividades após rejeitar a proposta de reajuste de 8% sobre os salários. De acordo com eles, esse percentual representa apenas 0,56% de aumento real.
ReivindicaçõesOs bancários reivindicam reajuste de 12,8%. Esse percentual, segundo a categoria, representa 5% de aumento real. Além disso, querem valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), abertura de contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, extinção de metas que consideram abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.
fonte:política com k
postado por eliardo

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