Ambos os casos foram confirmados ainda na noite deste sábado, 10, pelo diretor do hospital, Carlos Augusto Alencar Júnior. Uma das pacientes mora no município de Beberibe, e a outra é do Bairro Jangurussu, na Capital cearense.
A paciente advinda do Litoral Leste foi submetida a um parto, e o bebê está internado na UTI Neonatal. Já a criança da outra paciente não resistiu. A insuficiência respiratória está entre os sintomas apresentados pelas enfermas.
A Secretaria de Saúde de Beberibe já foi notificada e dispõe do medicamento Tamiflu para tratar novos pacientes. Nenhum outro caso da gripe H1N1 foi diagnosticado no município, nem em Fortaleza, até o momento.
Tratam-se das primeiras ocorrências de gripe A diagnosticadas no Ceará em 2012. No fim do ano passado, o município de Pedra Branca sofreu com um surto da doença, levando medo e desinformação aos moradores.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que o vírus H1N1 – 2009 pode ter se tornado mais um vírus de influenza de comportamento sazonal. Ou seja, o agente infeccioso se espalha com maior velocidade em determinados períodos e locais, provocando surtos ou epidemias, e recua em outros.
Sintomas
Os sintomas em adultos, geralmente, são febre superior a 38ºC; tosse; dificuldade de respirar; manifestações gastrointestinais (diarreia, vômito, etc); aumento de frequência respiratória; hipotensão (pressão baixa ou menor que a habitual do paciente); calafrios; cefaleia (dor de cabeça); mialgia (dor nos músculos); dor de garganta; artralgia (dores nas articulações); fadiga (cansaço, principalmente em idosos) e rouquidão.
As crianças podem sofrer com batimentos da asa de nariz (movimento de abrir e fechar das narinas); cianose (pele fica azul-arroxeada); tiragem intercostal (retração dos espaços entre costelas e ossos das costas durante a inspiração); desidratação e falta de apetite.
Prevenção
Para se prevenir, é necessário fazer higienização das mãos após tossir, espirrar, usar o banheiro, comer, etc; evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com objetos e superfícies; usar lenço de papel descartável; evitar aglomerações e ambientes fechados, principalmente em períodos ou regiões com surtos da doença; ter alimentação balanceada; ingerir muito líquido; fazer atividades físicas e vacinar-se.
No grupo de risco, estão crianças com menos de 2 anos; idosos com mais de 60 anos; grávidas; mulheres até duas semanas após o parto; mulheres amamentando; pessoas com doenças respiratórias, cardíacas, nos rins, no fígado, no sangue ou no metabolismo (incluindo diabetes e obesidade); portadores de síndromes genéticas e de transtornos que podem comprometer a função respiratória; pessoas com doenças ligadas à perda ou redução da imunidade (incluindo a Aids); e pessoas com menos de 18 anos medicadas por longo período com Ácido Acetilsalicílico (AAS).
fonte:diário do nordeste
postado por eliardo
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