O Ceará ficou em terceiro lugar no ranking nacional de transplantes de
coração realizados nos três primeiros meses deste ano, com um total de
oito órgãos transplantados. Porém, considerando o resultado pelo número
de cirurgias por milhão de habitantes por Estado, o Ceará passa a ocupar
a segunda posição, perdendo apenas para o Distrito Federal. Os
resultados são do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) 2012 para o
primeiro trimestre, divulgados, ontem, pela Associação Brasileira de
Transplantes de Órgãos (ABTO).
Apesar do dado positivo, o Estado
ocupa, hoje, a terceira posição no ranking nacional do número de
pessoas na fila de espera pelo órgão, com 14 pacientes. O número ainda é
considerado alto, conforme afirma a coordenadora da Central de
Transplantes, Eliana Barbosa. No entanto, ela revela que a expectativa
para este ano é superar o número de transplantes de coração realizados
em 2011, quando 25 pessoas foram beneficiadas. “Temos como meta melhorar
ainda mais nossos números”, admite Eliana Barbosa.
Sobre o
Ceará estar sempre em destaque, a médica atribui ao fato de o Estado
estar investindo mais na área de transplantes, e a educação contínua da
população e dos profissionais da saúde. Eliana Barbosa afirma que 667
profissionais foram capacitados para entender melhor sobre o processo de
doação, realizando assim o trabalho com qualidade.
Conscientização
A
coordenadora ressalta ainda a importância dos meios de comunicação
nesse processo, que, através de trabalhos educativos, mobilizam bastante
a população. Como exemplo, ela cita a campanha Doe de Coração, da
Fundação Edson Queiroz, que tem como objetivo contribuir para a
conscientização da sociedade por meio da doação voluntária de órgãos no
Estado do Ceará. “Queremos continuar investindo na educação, tanto dos
profissionais da saúde, quanto do povo. A sociedade cearense estando
esclarecida, ela doa”, diz.
Os resultados mostram outros dados
positivos para o Estado. Com 35 órgãos transplantados, de janeiro a
março deste ano, o Ceará ocupa a terceira posição no ranking nacional de
transplantes de fígado, ficando atrás de São Paulo e Rio de Janeiro.
Levando em consideração os números por milhão de população por Estado,
fica em segundo lugar em relação ao pâncreas, com quatro órgãos
transplantados no primeiro trimestre, perdendo para o Paraná.
fonte:diário do nordeste.
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