O preço da cesta básica em Fortaleza aumentou 3,54% em abril deste
ano. Com o resultado, a capital cearense foi a segunda com maior alta no
país, perdendo apenas para Manaus (3,80%), de acordo com a Pesquisa
Nacional da Cesta Básica realizada pelo Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta
segunda-feira (7). O gasto com alimentação básica de dois adultos e duas
crianças está R$ 7,48 mais cara do que em março, quando custavam,
respectivamente, R$ 218,87 e R$ 211,39.
De acordo com dados da pesquisa, percebe-se que a inflação no preço
da cesta básica foi influenciada pela desvalorização de sete itens,
destaque para o valor do feijão (19,52%), tomate (10,46%), farinha
(7,57%) e manteiga (5,67).
No semestre, os produtos que sofreram maior redução no preço foram o
açúcar (-7,04%) e o leite (-0,93%) e, nos últimos 12 meses, o
tomate(-38,99%) e o açúcar (-10%).
Apesar do aumento, o custo da cesta básica em Fortaleza é o quarto menor do Brasil.
Salário mínimo
Segundo o Dieese, para atender as necessidades de uma família com
alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte,
lazer e previdência, o salário mínimo deveria ser de R$ 2.329,35, o que
corresponde a 3,74 vezes o mínimo em vigor, que é de R$ 622,00.
Para
adquirir a cesta básica, o trabalhador que recebe um salário mínimo
precisou cumprir, em abril, uma jornada de 85 horas e 53 minutos, o
equivalente a um pouco mais de 10 dias de trabalho, levando em
consideração uma carga horária de 8 horas diárias. Quando comparado a
março, a jornada de trabalho aumentou em 1 hora, que foi de 84 horas e
53 minutos.
fonte:diário do nordeste
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