domingo, 10 de junho de 2012

Como tirar o proveito da maré de juros mais baixos

O ataque frontal aos bancos privados e o uso das instituições financeiras públicas para forçar a concorrência bancária não deixaram dúvidas no mercado sobre a forte disposição do governo Federal de perseguir taxas de juros estruturalmente menores.
Os empréstimos ficaram mais baratos, o que tornou mais acessível pagar dívidas antigas por meio de um refinanciamento. Também ficou mais fácil financiar a casa própria, comprar um carro novo, assim como adquirir outros bens de consumo, a exemplo de fogões, geladeiras, televisores e computadores.
Removido o último obstáculo nessa empreitada, a remuneração fixa da poupança, descortinou-se, por outro lado, um cenário inédito no mundo das aplicações financeiras.
Nele, a época em que o brasileiro podia colocar tudo o que tinha em um investimento conservador e ainda assim contar com gordos rendimentos parece que vai ficar na memória.

Cenários

A partir de agora a questão será: como conviver com juros tão baixos? Afinal, modalidades bastante populares e seguras como a própria caderneta e mesmo os fundos de investimentos já não estão mais proporcionando o retorno esperado pelo investidor.

De acordo com analistas de mercado, os agentes econômicos, sejam eles poupadores, ou mesmo tomadores de recursos, terão que, nesse momento, procurar alternativas por melhores condições. O fato é que, tanto no lado da oferta quanto no da demanda por recursos financeiros, afirmam, a cultura, os comportamentos e as regras deverão passar por grandes mudanças nos próximos meses.

Investimentos

Dessa forma, tendo em conta essa nova realidade, como ficaram, então, os principais investimentos do mercado financeiro e onde apostar, neste cenário, para fazer o seu dinheiro crescer?

Para responder a essa pergunta o Diário do Nordeste ouviu economistas para apontar a melhor direção. Segundo esses especialistas, esse novo ambiente de negócios exigirá do investidor maior esforço e que o mesmo não se renda à primeira promessa de retornos mais altos para aplicar os seus recursos.

Esses benefícios podem ser reduzidos ou até mesmo anulados pelos custos de manutenção envolvidos e pela incidência de impostos. Ao mesmo tempo, explicam, serão necessárias avaliações mais cuidadosas por parte do investidor, com a dedicação de mais tempo e atenção à escolha de aplicações mais adequadas ao seu perfil.

Na avaliação desses profissionais, não basta dispor do dinheiro e sair por aí aplicando.

Além da disponibilidade de recursos, alguns preceitos básicos como objetivo para investir e o prazo que esse poupador terá para deixar suas economias rendendo também são fatores fundamentais na escolha do melhor investimento.

Nas próximas páginas, conheça o comportamento das principais modalidades disponíveis, suas características e as perspectivas futuras para quem está começando ou pretende diversificar as suas aplicações.



Fonte: Diário do Nordeste

Nenhum comentário:

Postar um comentário