Professores das universidades federais do Ceará, em greve desde 12 de
junho, rejeitaram a proposta do Governo Federal, apresentada na
terça-feira (24). A decisão foi tomada em assembleia entre 9h e 12h
desta segunda-feira (30), no auditório do Centro de Tecnologia do campus
do Pici.
Segundo o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do
Estado do Ceará (Adufc), cerca de 295 professores participaram da
assembleia, de forma presencial. Outros 30 professores, no Cariri, e
seis, em Sobral, participaram por meio de videoconferência. Na ocasião,
ficou decidido que não seria feito plebiscito, portanto a decisão da
assembleia é definitiva.
Na quarta-feira (1º), a posição das universidades federais cearenses
será apresentada ao Governo Federal, em reunião, entre Ministério da
Educação (MEC), Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG),
Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior
(Proifes) e Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes).
A última proposta do Governo foi de reajuste mínimo em 25% em cima
dos salários atuais, com alteração máxima de 40%, para os professores
titulares em regime de dedicação exclusiva. Esse reajuste, contudo, só
será integralizado 2015, sendo a primeira parcela paga em 2013 e as
demais em março de 2014 e de 2015.
A assembleia que estava pré-agendada para sexta-feira (3) na UFC foi
cancelada. A Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade da
Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) tem cerca
de 2.500 docentes.
fonte:diário do nordeste
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