Existem muitas teorias sobre como o universo vai terminar, mas
nenhuma delas conta com apoio total da comunidade científica. Por razões
óbvias, as divergências são grandes e por não existir a possibilidade
de se provar nenhum delas, o debate se torna ainda mais acirrado.
Alguns
pesquisadores afirmam que o universo vai acabar em um novo Big Bang,
uma explosão sem precedentes que não vai deixar nenhum rastro do que
conhecemos. Outros, porém, defendem a ideia de que tudo será engolido,
não restando mais nada.
Porém, uma terceira via nessas hipóteses está ganhando cada vez
mais adeptos entre os pesquisadores. Trata-se da Teoria da Grande
Ruptura, ou Big Rip, que afirma que a velocidade de expansão do universo
pode ser a responsável por uma desintegração de tudo o que existe,
colocando fim ao universo.
Entendendo a Grande Ruptura
Segundo a teoria, o universo está em contínua expansão, a uma
velocidade “controlada” que não causa nenhum tipo de desequilíbrio ou
desarmonia entre tudo aquilo que existe. Caso essa velocidade de
expansão aumente e ultrapasse um nível crítico, a consequência seria o
deslocamento de todo tipo de matéria, mais ou menos como se tudo
começasse a se esfarelar.
Com o passar do tempo, não só as
galáxias se isolariam como também os planetas e, bilhões de anos depois,
até mesmo os átomos deixariam de existir. A teoria leva em consideração
que tudo se transformaria em partículas subatômicas mínimas, incapazes
de se juntar outra vez.
A teoria foi formulada em 2003 por Robert Caldwell e não descarta
que o universo poderia sofre um Big Bang. Entretanto, ao menos para os
adeptos dessa tese, o Big Bang por si só não seria capaz de destruir o
universo, mas sim as suas consequências, em longo prazo, poderia
esfacelar de uma vez por todas tudo aquilo que existe.
Fonte: iO9/ Tec Mundo
Nenhum comentário:
Postar um comentário