
Segundo prevê a norma, a mudança deverá ser gratuita para o cliente. Cada concessionária instalará um novo medidor, que mostrará a evolução dos gastos e o crédito remanescente.
Também está previsto que não deverá haver limite para a quantidade de recargas. Quando o saldo estiver prestes a terminar, o equipamento dispara um alarme visual e sonoro. A recarga poderá ser feita pela internet, por telefone e em pontos de venda cadastrados.
Cada compra pode começar com 1 kWh, que custa hoje cerca de R$ 0,50. Esse dado é o equivalente a uma lâmpada fluorescente compacta ligada cerca de duas horas por dia, durante um mês.
Menos mão de obra
Conforme a Aneel, as vantagens da novidade são a redução da inadimplência, economia na mão de obra na medição e gasto menor com o envio de faturas. A participação das concessionárias é opcional, e as que aderirem terão até três anos para implantar o sistema. Ainda não foi divulgado o número de distribuidoras que já manifestaram interesse pelo sistema.
Fim da tarifa básica
Os benefícios apontados para os usuários são mais controle dos gastos e o fim da obrigação de pagar a tarifa básica. Uma crítica já levantada por órgãos de defesa do consumidor, porém, é que consumidores de baixa renda correriam mais risco de ter o fornecimento interrompido. Por sua vez, a agência argumenta que a suspensão do serviço ocorre nos dois regimes.
Já há projetos piloto com o sistema em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Amazonas. De acordo com a Aneel, nesses estados, o consumidor passou a usar de forma melhor a energia, uma vez que, através do sistema, é possível aos usuários ter uma noção mais precisa de quanto já foi gasto naquele mês.
Menor valor
0,50 centavos corresponde à compra mínima através do sistema. O valor equivale ao consumo de uma lâmpada ligada cerca de duas horas por dia durante um mês
Pacote de redução da tarifa de energia deve sair na terça
Brasília. A presidente Dilma Rousseff deverá lançar na próxima terça-feira, 11, o pacote de medidas para reduzir o custo da energia elétrica. A data foi confirmada ontem por fontes do governo federal.
Duas datas possíveis estavam sendo analisadas para a divulgação da medida: na terça ou na quarta-feira da próxima semana. A diminuição do preço da energia ocorrerá por meio da redução dos encargos setoriais.
Próximo pronunciamento
Amanhã, Dilma já deve falar sobre a redução no custo da energia em pronunciamento em rede de rádio e televisão. Nessa fala, na véspera do dia 7 de setembro, data de comemoração da independência do Brasil, a presidente destacará o conjunto de ações promovidas pelo governo federal com o objetivo de garantir o crescimento do País.
Concessão de rodovias
Ela deve relacionar, além do pacote de redução do preço da energia, o recém-lançado programa de concessão de rodovias e ferrovias e a intenção de realizar parcerias para desenvolver portos e aeroportos.
Dilma destacará também que o governo está agindo para reduzir custos e citará, entre outros pontos, a desoneração da folha de pagamentos. Incidem hoje sobre a energia: PIS e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
fonte:diário do nordeste
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