domingo, 23 de setembro de 2012

Dilma está entre os 10 perfis políticos de maior influência


Considerado ferramenta fundamental nas campanhas políticas dos últimos tempos, o Twitter exerce papel de grande destaque no cotidiano de diversas figuras públicas ao redor do mundo. Porém, este não é o caso de Dilma Rousseff (PT).

No ano de 2008, Barack Obama usou a internet para construir uma das mais bem orquestradas estratégias de marketing político já vistas no mundo. Com o slogan "Yes, We Can", o democrata tentava se mostrar diferente e atento, tanto aos problemas de seu país, quanto às novas mídias. Para isso, usou o microblog de maneira permanente, sempre atualizando seus seguidores com novidades e declarações exclusivas.

Mesmo depois de eleito, o perfil do presidente democrata segue funcionando. Com aproximadamente 20 milhões de seguidores e, possivelmente tendo ajuda de uma equipe de assessores, sua relevância é enorme. E isso mostra que é possível conciliar as atividades presidenciais com a participação na internet.

Já no caso brasileiro, a situação é inversa. Durante sua campanha, realizada no ano de 2010, Dilma usou o Twitter de maneira frequente, divulgando eventos relativos ao pleito. Mas, depois de eleita, a petista postou cinco mensagens, nenhuma após sua posse. Sua última declaração foi feita no dia 13 de dezembro daquele ano, prometendo voltar em 2011, fato que não aconteceu.

Em recente estudo, foram divulgados os dez perfis brasileiros com conteúdo político mais influentes. Na pesquisa, elaborada pelas empresas Gabriel Rossi Consultoria e Socialmetrix, especialistas em marketing político e digital, a presidente aparece em último lugar.

A análise levou em conta, além do número de seguidores, dados como a frequência e quantidade de interações e também o grau de influência com as demais contas do site. Apesar de ser o perfil mais acompanhado, 1 milhão e 600 mil, Dilma aparece em décimo lugar.

Já o segundo colocado em número de amigos, José Serra (PSDB), com 1 milhão, aparece na terceira posição. Isso se explica devido ao fato que, desde 2010, o tucano nunca deixou de participar de tal rede social, mesmo em períodos fora de campanhas. Em destaque também aparece o teólogo esquerdista Leonardo Boff. Mesmo com 70 mil seguidores, ele figura em segundo lugar na lista, devido à capacidade de interação com seus fãs.


Fonte: Estado de São Paulo

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