quinta-feira, 4 de outubro de 2012

MPE denuncia Luizianne e Elmano por improbidade administrativa



O Ministério Público do Estado do Ceará (MPE) ingressou, nesta quarta-feira (3), com uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa supostamente praticado por Luizianne Lins, Elmano de Freitas, Luiza Lins (mãe da prefeita), Leonel Alencar, Vaumik Ribeiro, Solinésio Alencar, Marieta Alencar e Arimá Rocha. A ação acusa os servidores de acúmulo de cargos na Prefeitura Municipal de Fortaleza.
Acúmulo
Conforme a ação, o servidor e candidato a prefeito de Fortaleza, Elmano de Freitas, por exemplo, acumulava três cargos comissionados na administração pública da cidade, totalizando 240 horas semanais, no ano de 2009. A situação se repetiu nos anos de 2010 e 2011. Segundo o MP, o mesmo foi registrado com os servidores Leonelzinho Alencar (vereador de Fortaleza), Luiza Lins, Solinésio Alencar, Marieta Alencar e Arimá Rocha. A prefeita Luizianne Lins e o secretário de administração, Vaumik Ribeiro, foram os responsáveis pelos atos de nomeação.
O que pode acontecer
Na ação civil pública é pedido: a perda da função pública de todos os acusados; a suspensão de todos os direitos políticos de 5 a 8 anos; a declaração de nulidade dos atos administrativos da Prefeitura Municipal que autorizam os pagamentos; o pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano a ser apurado; a proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais/creditícios direta ou indiretamente pelo prazo de cinco anos.
Indisponibilidade dos bens
A ação por ato de improbidade administrativa requer de forma liminar: a indisponibilidade dos bens de todos os acusados para garantir o ressarcimento dos valores pagos ilegalmente pelos cargos acumulados e a intimação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) para que forneça a relação dos servidores que acumulam cargos de forma ilegal. Outros 3.046 servidores estão na mesma situação.
Fonte: Blog Politika com K

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