Na avaliação de Lula, a
estratégia de lançar prematuramente a recandidatura de Dilma Rousseff surtiu
efeitos “extraordinários”. Ele realça dois “resultados”: sumiu do noticiário a
especulação de que o padrinho puxaria o tapete da afilhada em 2014. “E nós
mostramos que os outros são frágeis”, completa, referindo-se a Aécio Neves,
Eduardo Campos e Marina Silva.
A Aécio faltam propostas, acha
Lula. A Eduardo, uma explicação convincente para desembarcar do projeto da
continuidade. Quanto a Marina, sua ex-ministra, Lula diz não acreditar que ela
consiga repetir o desempenho de 2010 (terceiro lugar, com quase 20 milhões de
votos). Isso, claro, se conseguir pôr em pé, até setembro, seu novo partido, a
Rede.
Lula fez essas avaliações todas
em conversas que manteve desde o final de semana. Ainda não considera Eduardo
Campos como um caso perdido. Mas já não soa tão otimista. Se está preocupado,
dissimula: com Eduardo ou sem ele, a Dilma será reeleita, declara.
O bom disso tudo, disse ao
repórter um dos interlocutores de Lula, é que o jogo agora está sendo jogado às
claras. Quem é candidato não pode mais fingir que não é. Meia-verdade. Por ora,
o processo corre sob uma claridade de boate.
Fonte: Blog do Josias de Souza
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