O risco de o PSB lançar uma
candidatura própria ao Palácio do Planalto em 2014 tem ameaçado a manutenção
dos governos do PSB nos Estados. Mas esse não é o único sacrifício em torno do
projeto nacional dos socialistas. Um levantamento preliminar, feito pela
direção nacional do PT, aponta para crise que o presidenciável Eduardo Campos
(PSB) encontrará na formação dos palanques estaduais do partido na hora de
colocar na rua sua candidatura.
Governadores e aliados de Campos
têm procurado alertá-lo da ação orquestrada pelo PT para esvaziar seus
palanques. Mas, até o momento, o pernambucano não dá sinais de recuo. Pelo
contrário, tenta encurralar os governadores do Ceará, Cid Gomes, e do Espírito
Santo, Renato Casagrande, ambos do PSB, que estão cada vez mais próximos de
Dilma. O PT, no entanto, decidiu dobrar a aposta. E deixou vazar no tal
levantamento que não terá candidato aos governos do Ceará e do Espírito Santo.
Os candidatos escolhidos pelos
governadores Cid Gomes e Casagrande serão “ungidos” pelo PT de Dilma, num gesto
de agradecimento pelo apoio à reeleição da petista. O documento também mostra
que o partido tem, hoje, nomes aptos a disputar o governo de 18 estados,
inclusive Pernambuco. Segundo os dirigentes petistas, esse número deve diminuir
a partir do momento em que o partido começar a definir as alianças em torno do
palanque de Dilma.
Fonte: Jornal Aqui CE
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