Os 96 médicos, sendo 79
cubanos, que desembarcaram no Ceará para fazer o curso de formação de três
semanas foram hostilizados e xingados na saída da Escola de Saúde Pública, logo
após a solenidade de Acolhimento, na noite desta segunda, 26.
Um grupo de cerca de 50
médicos esperavam os estrangeiros vaiando, gritando e xingando os profissionais
de escravos do lado de fora do prédio. Ao ouvirem os gritos, os médicos cubanos
passaram 40 minutos pensando em uma alternativa de sair da Escola Pública sem
passar pela barreira de manifestantes, mas não houve outra solução. Cerca de 5
carros da PM estavam ao lado de fora.
Segundo o presidente do
Sindicato dos Médicos do Ceará, José Maria Pontes, os manifestantes não são
contra a vinda dos médicos, mas contra o fato de esses profissionais não
fazerem revalida.
Pelos próximos 21 dias, os
estrangeiros profissionais da atenção básica da saúde passarão por uma
avaliação. Se considerados aptos, já poderão atender pacientes a partir do dia
16 de setembro.
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