Quatro deputados deixarão mandato após anúncio de Cid Gomes

Dr. Silvana (PMDB) se emocionou em discurso de despedida (Foto: Paulo Rocha/Assembleia)

Com o anúncio dos quatro secretários que serão exonerados, os deputados Maílson Cruz (PRB), Dr. Silvana (PMDB), Ana Paula Cruz (PRB) eNeném Coelho (PSD) deixarão as vagas de deputados estaduais na Assembleia Legislativa. Isso ocorre porque os secretários Camilo Santana (PT), Francisco Pinheiro (PT), Gony Arruda (PSD) e Mauro Filho (PSB) voltarão a assumir os cargos de deputados estaduais na AL.

Com as mudanças, apenas dois suplentes permanecem na Casa Legislativa: o deputado Antônio Carlos (PT), que ocupa a vaga do titular da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), Nelson Martins, e a parlamentar Inês Arruda (PMDB), que continua no lugar do secretário da Educação da Prefeitura de Fortaleza, Ivo Gomes.

O parlamentar Antônio Carlos (PT), no entanto, ainda pode deixar a vaga já que a saída de Nelson Martins da pasta continua sendo especulada. O governador Cid Gomes informou que as novas mudanças serão anunciadas até o fim do dia.

Discursos emocionados e críticas

Antes do anúncio, o deputado Antônio Carlos fez um discurso em clima de despedida. Ele aproveitou o espaço para agradecer o período em que ocupou o cargo. Ele, porém, ressaltou que a mudança ainda era incerta ao afirmar que só restava a ele esperar. "Vamos aguardar o anúncio nessa sexta-feira cheia de expectativas", acrescentou.

Já depois da publicação do governador Cid Gomes, a deputada Dr. Silvana chegou a se emocionar ao fazer um balanço do mandato e afirmar que foi, muitas vezes, vítima de preconceito religioso. A parlamentar ainda revelou que pretende voltar à AL. "Eu me dediquei nesse período com todo o coração. Eu quero entrar para a história dessa Casa Legistiva. Deverei concorrer nas próximas eleições", acrescentou.

O discurso acabou abrindo espaço para críticas de como foi feito, por Cid Gomes, o anúncio das mudanças no secretariado. A deputada Eliane Novais (PSB) acusou o governador de ter esquecido a "dignidade humana".

Fonte: Diário do Nordeste