Zezinho, Domingos Filho, Cid, Leônidas e Ciro Gomes ouvem atentamente as opiniões dos correligionários |
Mais de 300 filiados do PSB endossam saída do partido |
Os emissários Roberto Claudio e Zezinho Albuquerque |
Cinco partidos fizeram
convites e, assim, estão no páreo para receber o grupo do governador Cid Gomes,
que ontem anunciou a saída coletiva do PSB. PDT, PP, PSD, PCdoB e o
recém-criado PROS são as opções. Entre os irmãos do governador, Ivo Gomes foi o
único a manifestar preferência. Por ele, o rumo seria o PDT. A decisão pelo
novo partido será tomada na próxima terça-feira, às 19 horas, em reunião no
Marina Park Hotel.
Na reunião desta quinta-feira
(26), estavam mais de 300 correligionários de Cid, entre prefeitos, vereadores
e deputados estaduais e federais, e ficou combinado que o prefeito Roberto
Cláudio vai neste final de semana ao Rio de Janeiro, acompanhado do presidente
do PDT no Ceará, deputado André Figueiredo, conversar com o presidente nacional
do partido, Carlos Lupi - em outro sinal de certo favoritismo pela sigla.
Ao presidente da Assembleia, deputado
Zezinho Albuquerque, caberá ir nesta sexta-feira (27) ao Recife, para acertar com
o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, os detalhes da desfiliação e
formalizar a garantia, já verbalizada pelo pernambucano, que de os que saírem
não terão mandatos questionados por infidelidade partidária.
O secretário estadual da
Saúde, Ciro Gomes, ficou encarregado de se reunir, em Fortaleza, com a
militância do PSB para colher propostas programáticas que entrem nas
negociações com o novo partido.
Segundo Cid, a fase agora é de
ouvir líderes políticos para tentar equacionar as peculiaridades municipais com
os critérios ideológicos que serão considerados na escolha do novo partido - o
qual, ressalta Cid, necessariamente tem de ter definido apoio a Dilma Rousseff.
“A questão ideológica será
levada em conta. Precisa ser um partido progressista, social-democrata. Não
cogitarei nenhum partido que não tenha o posicionamento prévio de apoiar a
Dilma” disse o governador.
Entre os aliados que pretendem
disputar mandato em 2014, há certa preferência pelo PROS, que, por ser
recém-criado, garante segurança jurídica aos futuros filiados de não perder o
mandato, independente do aval prometido por Campos. Outro recém-criado, o
Solidariedade foi descartado pelo apoio ao presidenciável Aécio Neves (PSDB).
“Só dois partidos têm novos registros. Um deles já tem alinhamento com a
direita brasileira e não nos intressa”, disse Ciro.
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