Pode ser que glória e sucesso
sejam no céu de uma cerimônia de posse. Mas formação de coligação eleitoral é
no inferno. Habituada a um tipo de diálogo que só funciona quando o outro cala
a boca, Dilma Rousseff vê-se forçada pelo PMDB a acionar os ouvidos.
Informada sobre o risco de os
palanques estaduais desabarem sobre sua cabeça, Dilma decidiu agir. Após
intervir nas negociações do PT com o PMDB no Pará e no Amazonas, a presidente
acertou com o vice-presidente Michel Temer um novo encontro.
Nos próximos dias, Dilma
meterá sua colher na negociação dos palanques dos aliados noutros três Estados:
Paraíba, Ceará e Rio de Janeiro. A turma do PMDB exige abnegação e
desprendimento do PT. São mercadorias que Dilma talvez não consiga fornecer.
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