sábado, 21 de março de 2015

Revista Época diz que Cid Gomes nunca chegou a Brasília

foto época revista cid gomes
Em edição neste fim de semana, a revista Época avalia a ida de Cid Gomes à Câmara dos Deputados como um “show desmiolado do ministro da Educação”. “O Planalto botara um amador num cargo para profissionais”, concluiu.
Confira os principais trechos:
A caminho do calvário
Cid Gomes se virou sozinho. Àquela altura do dia, ainda ministro da Educação, ele apareceu na garagem da casa mantida pelo governo do Ceará, em Brasília, e saiu dirigindo um carro cinza. Seu irmão Ciro Gomes e vários apoiadores vindos do Ceará especialmente para a ocasião entraram em outros quatro carros e o seguiram. Na quarta-feira, Cid nem parecia um ministro de Estado. Ministros se deslocam em Brasília em sedãs pretos com placa oficial, motorista, segurança e vidros escuros; Cid dirigia um carro compacto com os vidros abertos. Em poucos minutos estacionou em frente à entrada do Congresso, desceu e se encaminhou para a missão de se explicar diante daqueles que chamara de “300, 400 achacadores”. Parecia já praticar o desapego ao cargo de apenas três meses – que perderia três horas depois.
Os apoiadores
O governador Camilo foi para apoiar o amigo. O presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque, não só foi, como convocou vereadores e prefeitos para a viagem – estavam lá vários deles, inclusive o de Fortaleza, Roberto Cláudio, e o de Sobral (cidade de Cid), Veveu Arruda. Dez deputados estaduais também foram. Parte dessa turma se deslocou em jatinhos alugados. Na Câmara, a galera se acomodou nas galerias para assistir ao calvário de Cid. Osmar Baquit, secretário estadual da Pesca, comandava os aplausos e gritos da galera como se ainda fosse presidente do time de futebol Fortaleza.
A reação de Dilma
Ao sair do Congresso, foi ao Palácio do Planalto. “Você não precisava ter feito isso, não precisava ter sido desse jeito”, disse a presidente Dilma Rousseff. Cid lamentou.
Repercussão no Ceará
Produziu para a política local cearense a versão do político que perdeu o cargo porque chamou parlamentares de corruptos. Nesse embate de baixo nível, o empate é a tragédia nacional.
fonte:blog do Eliomar

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