A Federação Internacional de Futebol (Fifa) baniu nesta segunda-feira
(1º), em caráter provisório, mais três dirigentes esportivos suspeitos
de participação no esquema de corrupção que, segundo a Promotoria de
Justiça de Nova York e o FBI (Polícia Federal dos Estados Unidos) pode
ter movimentado mais de US$ 150 milhões. A propina era cobrada durante
as negociações de contratos publicitários, transmissões de jogos e na
escolha dos países-sede das duas próximas Copas do Mundo (Rússia, 2018,
Catar, 2022). Até agora a federação proibiu 14 pessoas de frequentar
suas atividades.
Por decisão do Comitê de Ética da Fifa, o secretário-geral da
Confederação de Futebol das Américas do Norte, Central e do Caribe
(Concacaf), Enrique Sanz, e os presidentes e o secretário-geral da
Associação de Futebol do Congo, Jean Guy Mayolas e Badji Wantete, estão
proibidos de promover atividades relacionadas ao futebol em seus países
ou no âmbito internacional.
A Fifa afastou 11 pessoas investigadas pela Justiça dos Estados
Unidos – entre elas, o brasileiro José Maria Marin. “As acusações estão
claramente relacionadas com o futebol e são de natureza tão grave que
era imperativo tomar uma ação rápida e imediata. O processo seguirá o
seu curso em linha com o Código de Ética da Fifa”, explicou o presidente
do Conselho de Ética da entidade, Hans-Joachim Eckert.
(Agência Brasil)
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