“A Dívida Pública Federal teve elevação de 0,78% em julho, em
comparação a junho. O valor passou de R$ 2,583 trilhões para R$ 2,603
trilhões. Os dados foram divulgados hoje (24) pelo Tesouro Nacional. No
mês de julho, as emissões da Dívida Pública Federal (DPF) corresponderam
a R$ 51,24 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 71,06 bilhões. O
resultado foi um resgate líquido de R$ 19,82 bilhões.
O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos
públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão
direta (com destinação específica). O aumento da dívida do Tesouro
Nacional também pode ocorrer pela assinatura de contratos de empréstimo.
Nesse caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição financeira ou
de um banco de fomento.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 0,52% e
passou de R$ 2,462 trilhões para R$ 2,475 trilhões. A DPMFi é a dívida
pública federal em circulação no mercado nacional e é captada por meio
da emissão de títulos públicos. O motivo da elevação, informou o Tesouro
Nacional, foi a incorporação de juros à dívida, no valor de R$ 29,54
bilhões.
A Dívida Pública Federal Externa (DPFe) registrou, em julho, elevação
de 6,14%% em comparação ao resultado do mês anterior, chegando a R$
128,72 bilhões, equivalentes a US$ 37,93 bilhões, dos quais R$ 117,69
bilhões (US$ 34,68 bilhões) referem-se à dívida mobiliária (títulos) e
R$ 11,03 bilhões (US$ 3,25 bilhões), à dívida contratual. A variação
deveu-se, destacam os técnicos, principalmente à desvalorização do real
em relação às moedas que compõem o total da dívida externa.”
(Agência Brasil)
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