O ex-ministro da
Educação Cid Gomes (PDT) sugeriu que a presidente Dilma Rousseff saia do PT e
se declare alheia ao processo eleitoral de sua sucessão como forma de reverter
os baixos índices de popularidade. De acordo com Cid, Dilma chegou ao “fundo do poço” em termos de
popularidade.
Cid fez um balanço
de 2015 e previsões para 2016. “Não será um ‘anão’ (grande ano), mas será menos
traumático que 2015″, disse. Na avaliação dele, no ano passado o País viveu uma
crise orgânica, decorrente de uma relação “promíscua” entre os poderes
Legislativo e Executivo. Uma relação, segundo ele, “podre”, baseada no
fisiologismo, na chantagem e no achaque.
“Isso não se muda
da noite para o dia. Só uma próxima eleição vai permitir que a gente comece a
construir uma nova relação”, afirmou. “Isso não vem da Dilma não. Ela teve que
se render a isso. Tentou resistir no começo, mas não conseguiu”, completou.
Cid também comentou
sobre a possibilidade do irmão dele, Ciro Gomes, vir a disputar a presidência
da República em 2018, mas ponderou, argumentando que uma candidatura não se faz
com vontade pessoal. “Vai depender do momento”, frisou. “Ciro não tem mais
idade para uma anticandidatura como das outras vezes, quando ele disputou para
marcar presença e fazer denúncias”, comentou.
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