terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

A vaga de médico com salário de R$ 88 mil que ninguém quer

Clínico na Nova Zelândia procura assistente há dois anos, mas ninguém se interessou.
clínico geral numa área rural da Nova Zelândia está oferecendo renda anual de US$ 268 mil (US$ 22.333 mil ao mês, ou R$ 88 mil) para tentar atrair um médico para compartilhar sua carga de trabalho — mas depois de dois anos de busca a posição permanece vaga.

Segundo o “Guardian”, o Dr Alan Kenny, de 61 anos, que está cata de um colaborador, é coproprietário de um consultório médico na modesta cidade de Tokoroa, na região de Waikato na Ilha Norte, com 13.600 habitantes.

O médico, que começou a recrutar candidatos do Reino Unido, disse ao “The New Zealand Herald” que seu consultório “explodiu”, mas ele está com excesso de trabalho e repetidamente teve que cancelar as férias por causa da dificuldade de encontrar um substituto ou médico local.

“Posso oferecer ao candidato uma renda realmente substancial; é incrível. Meu consultório explodiu no ano passado e quanto mais pacientes você atende, mais dinheiro você ganha. Mas só que para eu sozinho é trabalho demais”.

Dois anos atrás, Sarah, a filha do Dr. Kenny, veio trabalhar com o pai, para aprender com ele e ajudar a aliviar a pressão. A Dr Sarah Kenny é a única médica da Nova Zelândia a trabalhar na prática de seu pai.

Além do polpudo salário, o Dr. Kenny está oferecendo férias anuais de três meses, liberação de plantões à noite e nos finais de semana, e 50% de participação no consultório, que tem 6.000 pacientes registrados. Todavia, mesmo assim, ele não recebeu qualquer oferta em quatro meses.

“Eu amo meu trabalho e gostaria de continuar clinicando, mas estou batendo minha cabeça contra uma parede de tijolos nesta saga tentando atrair médicos”, disse o Dr. Kenny.

“Agora, se é difícil assim encontrar médicos para trabalhar ao meu lado, será um trabalho dos dianos conseguir médicos para me substituir”.

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