A maior parte
dos servidores públicos estaduais poderá ficar sem revisão salarial, pelo menos
até o fim de março. Esse foi o prazo dado pela Secretaria do Planejamento e
Gestão do Estado (Seplag) aos sindicatos laborais durante a primeira reunião do
ano da Mesa Estadual de Negociação Permanente, no último dia 22, para que se
tenham condições de analisar a arrecadação estadual dos três primeiros meses do
ano antes de definir um reajuste para o funcionalismo.
No encontro,
também foi definida a correção da remuneração mínima dos servidores estaduais
em R$ 86,80 neste ano, passando de R$ 813,51 para R$ 900,31. O reajuste levou
em consideração a inflação oficial do País, medida pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) em 2015, e é considerado desde 1º de janeiro de
2016, mas afeta somente 20 mil dos 140 mil servidores ativos, inativos e
pensionistas do Estado.
A mensagem
será encaminhada pelo Governo do Estado para apreciação e votação da Assembleia
Legislativa a partir de hoje, quando são retomados os trabalhos na Casa.
De acordo com
Flávio Remo, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço
Público Estadual do Ceará (Mova-se), a decisão de aguardar ou não o prazo - antes
de deflagrar um estado de greve - vai depender do posicionamento dos próprios
servidores, que já iniciarão as discussões sobre o assunto na próxima
quinta-feira (4).
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