O PT e a presidente afastada, Dilma
Rousseff, obtiveram uma vitória hoje na comissão especial do impeachment no
Senado ao manter o mesmo prazo de defesa do rito do impedimento de Fernando
Collor de Mello.
O governo Temer e seus articuladores no
Senado queriam acelerar a votação do processo de impeachment. Mas houve uma
sondagem informal ao presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, e a outros
ministros do tribunal.
Ficou claro que a maioria do Supremo
daria razão ao direito de defesa de Dilma e que tentar acelerar o processo
poderia alongá-lo com uma guerra jurídica. Dilma avalia que, se esticar o
processo, o governo Temer enfrentará mais crises e isso aumentará sua chance de
voltar ao poder. Já o governo interino considera que teve uma derrota pontual e
que a chance de Dilma recuperar a Presidência seria baixa.
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