O
Senado aprovou na última terça-feira (26), a Medida Provisória 665, que restringe o
acesso a benefícios trabalhistas. O objetivo é cortar gastos públicos
obrigatórios. A proposta foi aprovada em votação apertada (39 votos a favor e
32 contra). O texto segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff, e
dificulta a concessão de seguro-desemprego, abono salarial e seguro defeso. As
mudanças vão de encontro à declarações da própria presidente Dilma Rousseff,
que garantiu não modificar direitos dos trabalhadores.
O
senador Aécio Neves criticou a decisão: "Este não seria o ajuste do
PSDB", diz Aécio Neves ao criticar as medidas anunciadas pelo governo
federal. Em pronunciamento nesta terça-feira (26), no Senado Federal, o
presidente do PSDB afirmou que o partido votará contra as medidas provisórias
(MPs) enviadas ao Congresso porque elas penalizam a população e não corrigem os
erros cometidos pelo governo. "A responsabilidade exclusiva pela dureza
dessas medidas é da presidente da República e de seu governo", afirmou.
(Jornal
Folha de S. Paulo)
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