A atriz Mariana Ximenes, a desgraçada que quer matar o coitado do Totó na novela Passione, tem raizes cearenses, dos Ximenes de Groairas de onde veio a Mãe dela.Veja aí o que ela fala sobre família...
A entrevista foi dada à revista Claudia e publico só a parte em que ela fala do Ceará...
Sou muito apegada. Minha mãe se mudou para o Rio dois anos depois. Mora pertinho de mim. Mas sinto falta do meu pai, da minha avó paterna, do meu irmão e dos amigos de São Paulo. No ano passado, fiz uma grande reunião familiar em Fortaleza, onde vive a família da minha mãe.
CLAUDIA Como foi essa festa?
MARIANA A família da minha mãe é enorme. A mãe dela teve 15 filhos, tenho uns 40 primos! Então resolvi reunir todo mundo em Fortaleza, onde a maioria mora, para um churrasco. Dancei forró, foi uma delícia. Foi bom ter esse tempo para encontrar a família toda e matar a saudade.
CLAUDIA Você nasceu e cresceu em São Paulo. Tinha contato com a família de sua mãe?
MARIANA Eu passava as férias no Ceará. Guardo uma foto de quando tinha 5 anos, que reúne quatro gerações: eu, minha mãe, minha avó e minha bisa. Uma das lembranças mais marcantes é a da casa da bisa, que tinha 96 anos, em Groaíra, interiorzão do Ceará. Lá, havia um pé de serigüela, e ela amarrava um bode no tronco para evitar que as crianças pegas sem as frutas. Eu e meus prImos arrumamos um jeito de burlar a tática: uns ficavam distraindo o bode enquanto os outros subiam para pegar as serigüelas. Quando vejo a fruta, lembro logo da cena.
CLAUDIA Tem gostinho de infância.
MARIANA Sempre que vou a Fortaleza, a minha avó faz paçoca, aquela carne-seca socada no pilão que os cangaceiros comiam com banana, e coloca num potinho para eu trazer. Digo: “Vó, vai ficar cheirando no avião”. Mas ela faz e eu trago. Ela também manda goma, e a Val, minha baiana querida, meu braço direito e esquerdo, faz uma tapioca bem fininha. Eu amo. Com manteiga de garrafa e um cafezinho, é o melhor café-da-manhã do mundo.
A entrevista foi dada à revista Claudia e publico só a parte em que ela fala do Ceará...
Sou muito apegada. Minha mãe se mudou para o Rio dois anos depois. Mora pertinho de mim. Mas sinto falta do meu pai, da minha avó paterna, do meu irmão e dos amigos de São Paulo. No ano passado, fiz uma grande reunião familiar em Fortaleza, onde vive a família da minha mãe.
CLAUDIA Como foi essa festa?
MARIANA A família da minha mãe é enorme. A mãe dela teve 15 filhos, tenho uns 40 primos! Então resolvi reunir todo mundo em Fortaleza, onde a maioria mora, para um churrasco. Dancei forró, foi uma delícia. Foi bom ter esse tempo para encontrar a família toda e matar a saudade.
CLAUDIA Você nasceu e cresceu em São Paulo. Tinha contato com a família de sua mãe?
MARIANA Eu passava as férias no Ceará. Guardo uma foto de quando tinha 5 anos, que reúne quatro gerações: eu, minha mãe, minha avó e minha bisa. Uma das lembranças mais marcantes é a da casa da bisa, que tinha 96 anos, em Groaíra, interiorzão do Ceará. Lá, havia um pé de serigüela, e ela amarrava um bode no tronco para evitar que as crianças pegas sem as frutas. Eu e meus prImos arrumamos um jeito de burlar a tática: uns ficavam distraindo o bode enquanto os outros subiam para pegar as serigüelas. Quando vejo a fruta, lembro logo da cena.
CLAUDIA Tem gostinho de infância.
MARIANA Sempre que vou a Fortaleza, a minha avó faz paçoca, aquela carne-seca socada no pilão que os cangaceiros comiam com banana, e coloca num potinho para eu trazer. Digo: “Vó, vai ficar cheirando no avião”. Mas ela faz e eu trago. Ela também manda goma, e a Val, minha baiana querida, meu braço direito e esquerdo, faz uma tapioca bem fininha. Eu amo. Com manteiga de garrafa e um cafezinho, é o melhor café-da-manhã do mundo.
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