Em Minas, cerca de 5.000 trabalhadores votaram a favor da greve, em assembleia realizada nesta quarta-feira (8). A exigência da categoria é receber R$ 1.597 por 24 horas semanais de trabalho para o ensino médio.
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A paralisação é por tempo indeterminado. O governo do Estado paga R$ 369 como piso salarial, segundo o Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais).
Os professores mineiros também exigem o fim do subsídio. A medida mascara a questão salarial para "fingir" que o piso está sendo cumprido, de acordo com o sindicato.
Com a greve, 3.795 escolas estaduais e 2,4 milhões de alunos podem ficar sem aulas.
Ceará
Mais de 220 mil estudantes podem ser afetados pela greve de professores em escolas municipais de Fortaleza, capital do Ceará. A cidade abriga 449 escolas, sendo que 65 delas estão totalmente paradas e outras 134 com paralisação parcial.
A greve começou no dia 26 de abril. Nesta terça (7), professores foram reprimidos por policiais com spray de pimenta, durante protesto diante da Câmara dos Vereadores.
Durante a confusão, um dos docentes chegou a desmaiar. Eles exigem que a lei do piso salarial seja cumprida pelo município.
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, a greve começou ontem, na terça-feira (7). Ao todo, o Estado tem 1.457 escolas, com 1,1 milhão de alunos e 51 mil professores. A Secretaria Estadual de Educação informa, no entanot, que a paralisação total afeta apenas 17 colégios.
Em nota, o Sepe-RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio) afirma que as escolas continuarão paradas até que o governador Sérgio Cabral reabra negociações e apresente contraproposta. A reivindicação do movimento é reajuste salarial de 26%.
Os professores também reivindicam a incorporação da gratificação do Programa Nova Escola aos salários e o descongelamento do plano de cargos dos funcionários administrativos das escolas estaduais.
fonte:R7
postado por eliardo
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