O estudante de Educação Física André Vasconcelos da Silva, de 25
anos, matou a mãe e a mulher a facadas e deixou o pai gravemente ferido
dentro da casa da família, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo.
A filha de André, uma criança de cinco anos, presenciou o surto do pai.
A
mãe do suspeito, Luciene Vasconcelos da Silva, de 55 anos, e a mulher, a
ajudante geral Marília Fernandes da Silva, de 23 anos, morreram no
local. O pai de André, José Cardoso da Silva, de 61, foi socorrido no
Hospital das Clínicas, onde passou por uma cirurgia. Ele permanecia
internado em estado grave até a noite de ontem.
André era viciado em cocaína e álcool e fazia tratamentos com
antidepressivos, de acordo com familiares e vizinhos. O primo do
suspeito, Josenildo Maia de Vasconcelos, de 39 anos, disse que ele
costumava agredir a família.
—Ele costumava agredir a esposa, a
mãe e o pai. Eles sempre tentaram ajudá-lo, mas ontem ele infelizmente
cometeu esse ato de crueldade, sem explicação.
Uma vizinha contou que, momentos antes do crime, André foi visto na rua de touca, com uma garrafa de bebida.
—Por volta das 4h, ouvimos uma gritaria. Vi ele saindo de casa e
trancando o portão. A filha dele é quem chamou ajuda. Ela dizia que a
mãe e a avó estavam mortas e precisávamos ajudar seu avô, pois ele
estava muito ferido. Ela não chorou em nenhum momento, mas estava em
estado de choque.
De acordo com relatos de testemunhas à polícia, a filha do casal
implorou para que ele não matasse sua mãe e os avós. A PM levou cerca de
40 minutos para chegar ao local. Até o início da noite de ontem,
domingo, o estudante não havia sido localizado. Vasconcelos disse ainda
que o suspeito voltou a usar drogas.
—Ele estava passando por um tratamento. Mas teve uma recaída. A droga
foi responsável por essa tragédia. Espero que ele seja preso e pague
pelo que fez. Se é que ainda terá tempo para isso.
O rapaz era
aluno do curso de Educação Física da Unip (Universidade Paulista), no
campus da Barra Funda, na zona oeste. A mãe do jovem era quem pagava os
estudos.
O pai de Marília, Cícero da Silva, de 48 anos, disse que a filha também já havia sido agredida pelo marido.
—Pedi para ela voltar para minha casa diversas vezes, mas não quis, pois tentava salvar o casamento.
O rapaz já tinha passagens pela polícia por furto. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Fonte: R7
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