sábado, 27 de outubro de 2012

Fraternidade esportes:campeonato brasileiro série A


Internacional vira e complica Palmeiras

Colorado ganhou por 2 a 1, com gols de Fred e Rafael Moura
Em um Beira-Rio que mais parecia um canteiro de obras, o Internacional aproveitou para jogar mais uma pá de terra sobre o Palmeiras na tarde deste sábado. A equipe gaúcha venceu por 2 a 1, foi a 51 pontos e manteve vivas suas esperanças de conquistar uma vaga na Libertadores. Quem pagou o preço foi o Verão, que ficou estacionado nos 32 pontos.

O primeiro tempo certamente deixou o torcedor palmeirense questionando se a equipe estaria nessa situação incômoda caso apresentasse esse futebol desde o começo do Brasileirão. Apesar da posse de bola do Inter, com D'Alessandro aparecendo muito para buscar jogo, o Palmeiras mostrava muita vontade e conseguia ser agudo nos contra-ataques. Foram duas boas oportunidades, logo no começo, com Assunção em cobrança de falta e Patrick Vieira frente a frente com Muriel.

Se o artilheiro Barcos tinha dificuldades para resolver, aos 21 minutos, Luan apareceu bem e lembrou grandes cabeceadores como Jardel e Dadá Maravilha. O atacante aproveitou um desvio no escanteio de Marcos Assunção e, mesmo longe do gol, conseguiu uma bela cabeçada para as redes.
Barcos passou em branco contra o Inter; argentino teve um gol anulado
Alexandre Lops/Site Oficial/Internacional
Barcos passou em branco contra o Inter; argentino teve um gol anulado

A alegria durou pouco, e Fred não demorou para recolocar o Inter na partida. O setor direito do Palmeiras tinha muitas dificuldades na marcação, sofrendo com a falta de ritmo de Wesley, que não se achou em campo e falhou na função de ajudar Artur na cobertura do setor. Foi dali que saiu o cruzamento de Guiñazu para a finalização do meia colorado.

O meio de campo palmeirense voltou para a segunda etapa mostrando um certo desgaste, com Marcos Assunção jogando no sacríficio e Wesley ainda sem se encontrar no gramado. O Inter aproveitou e, mais uma vez pelo lado direito da defesa verde, passou à frente com um mergulho de cabeça de Rafael Moura após cruzamento de D'Alessandro.

Com Assunção fora das condições ideais e a equipe sentindo a gravidade da situação, caiu mais uma vez sobre as costas de Hernán Barcos o rótulo de salvador da pátria verde. E o argentino não mediu esforços, incorporando o ídolo Diego Maradona e completando para as redes, com a mão, uma cobrança de escanteio. O juiz validou o gol, mas "La mano de Diós" do Pirata não sobreviveu aos recursos tecnológicos atuais e o gol foi anulado após uma conversa com o quarto árbitro.

As últimas e desesperadas tentativas de reverter o quadro palmeirense pararam em Muriel, e o apito final teve som dramático, marcando o fim de uma dolorosa derrota.

Desespero para o Verdão, que precisará encontrar forças para encarar o Botafogo em Araraquera no próximo sábado, esparança para o Internacional, que segue na sombra do G4 e tem nova oportunidade de continuar a escalada diante do Náutico, nos Aflitos, no próximo domingo.

Corinthians bate o Vasco e passa em 'teste'

Com a cabeça no Mundial, Timão faz 1 a 0 no Gigante da Colina e amplia crise do adversário
Guerrero vibra com gol sobre o Vasco: peruano marcou o único do jogo e garantiu a vitória do Timão / Ale Vianna/Brazil Photo Press/Folhapress 
Se o jogo deste sábado contra o Vasco, pelo Brasileirão, era um teste para o Mundial, o Corinthians está ‘aprovado’. Com um time quase titular, o Timão venceu um desestabilizado Gigante da Colina por 1 a 0, neste sábado, no Pacaembu e segue na sua preparação em busca do título Mundial. De quebra, amplia a crise do adversário desta tarde.

Com o revés em São Paulo, o Vasco acumula cinco derrotas consecutivas e perde mais uma posição – com 50 pontos, o time agora é o sexto após ser ultrapassado pelo Inter, que venceu o Palmeiras no Beira-Rio e tem 51. Com o clube em fase turbulenta fora dos gramados, o time de Marcelo Oliveira vai pelo mesmo caminho em campo. São cinco pontos de distância para o São Paulo, que passa por fase muito melhor.

Com o resultado, o Corinthians fica em 8º, com 47 pontos, bem folgado no meio da tabela e com a cabeça no Japão. Quem não está tranquilo no elenco do Timão são os atacantes. Isso porque o técnico Tite disse que a posição é a única indefinida no time titular do Mundial. E, nessa briga, Guerrero pode ter ganhado alguns pontos hoje: foi do peruano o único gol da partida, no segundo tempo, o terceiro dele no Brasileiro.

No fim, a festa da Fiel foi completa no Pacaembu. Além de comemorar o triunfo, a torcida vibrou nos dois gols do Inter sobre o rival Palmeiras - que briga contra o rebaixamento - anunciados pelo placar do estádio. Mas, por outro lado, o Timão acabou ajudando o São Paulo, que disputa também com o Vasco um lugar no G-4.

Os dois times voltam a campo no domingo da próxima semana, às 17h. O Corinthians visita o Atlético-GO em local a ser definido, enquanto o Vasco tenta reagir diante do Sport, em São Januário.

O jogo


No Brasileirão, o Corinthians não tem mais pretensões a não ser terminar o campeonato sem lesionados. Mas Tite, pensando na preparação para o Mundial de dezembro, escalou o que seria a força máxima, apenas com os desfalques dos lesionados Danilo e Emerson Sheik. Quem foi a campo e precisava mostrar serviço, ganhou uma boa chance.

Já o Vasco, sem Dedé e com Felipe barrado, tentava acabar com a sequência de derrotas – quatro até a tarde deste sábado – e voltar a encostar no São Paulo e, consequentemente, no G-4. A esperança era o jovem Marlone, que ganhou a vaga do Maestro e dividiu o setor criativo com Juninho. Mas criatividade foi o que pouco se viu no time do carioca.

Até o Vasco começou bem e deu sinais de que poderia sair do Pacaembu com três pontos. O Corinthians jogava mais recuado e não parecia ligado na partida. Talvez por conta do calor, o Timão custou a se encontrar. Com isso, a equipe carioca conseguiu as melhores chances no início, mesmo que sem grande perigo para Cássio.

O time de Tite, porém, bem treinado, foi aos poucos se encontrando. Guerrero, que briga por uma vaga de titular no inconstante ataque corintiano, encontrou na debilitada zaga vascaína o ambiente perfeito para tentar convencer o técnico. O peruano fez boas finalizações e exigiu de Fernando Prass.

Em posição mais tranquila na disputa por um lugar na frente, Romarinho foi pelo menos caminho.

O camisa 31 deu trabalho, especialmente para Renato Silva. Foi num lance com o zagueiro vascaíno que Romarinho pediu pênalti, não marcado.

O Vasco tinha o ímpeto inicial cada vez mais reduzido. Carlos Alberto, sem o “cacoete” de atacante, pouco produzia. Marlone, que ganha as primeiras chances no time principal, aparecia, mas não jogava o suficiente em uma tarde pouco inspirada de Juninho Pernambucano.

Neste ritmo, Vasco e Corinthians foram para o vestiário com o placar zerado.

Pressão e gol

Na etapa final, o Gigante da Colina aguentou somente 12 minutos de pressão corintiana. A equipe de Tite acordou e, com o calor mais fraco no fim de tarde paulistano, imprensou o Vasco nos eu campo.

Sob forte marcação, o pouco que o time carioca produzia sumiu no segundo tempo. Douglas e Martínez apareceram mais, e o argentino quase marca de cabeça. Prass defendeu. Aos 12 minutos, saiu o gol. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Guerrero fuzilar, sem chance para o goleiro vascaíno.

Mais tranquilo, o Corinthians dava mais trabalho. Era o “velho” Timão dos tempos da Libertadores: frio e calculista, em busca da chance perfeita de gol –que quase saiu. Primeiro com Douglas, em jogada de Martínez. Depois de novo com Guerrero, que tentou fazer um golaço de cobertura.

O peruano ainda deu passe para Romarinho, que caiu em disputa, novamente, com Renato Silva e pediu pênalti. O árbitro mandou o jogo seguir.

Marcelo Oliveira mexeu no time do Vasco para tentar uma reação. Mas Jhon Cley, no lugar de Marlone, Maicon Assis na vaga de Eder Luis – em péssima fase –, e Thiago Feltri, que entrou para a saída de Fellipe Bastos, pouco fizeram diante de um seguro Corinthians, que levou a vantagem sem sustos até o apito final, para a alegria dos 26 mil corintianos que encararam o calor – e depois a chuva – no Pacaembu. Quando a fase é boa...

Lucas faz três e São Paulo vence o Sport

Jovem comandou a vitória fora de casa, que deixou o Tricolor bem longe dos rivais que estão fora do G-4. Leão segue na degola
Lucas comemora gol contra o Sport: jovem fez três na Ilha do Retiro / Aldo Carneiro/FolhapressSete pontos. Essa é a diferença – um verdadeiro “abismo” – do São Paulo para a porta de saída do G-4 do Brasileirão, após a vitória por 4 a 2 sobre o Sport, neste sábado, na Ilha do Retiro. O Tricolor contou com Lucas em grande noite para triunfar fora de casa, mesmo depois de sair perdendo. O jovem, que se despede em janeiro do Morumbi, marcou três vezes e comandou a vitória. Rivaldo, contra, fez o outro.

Lucas teve uma atuação para deixar o torcedor são-paulino com saudade desde já. Ele driblou, correu, armou na Ilha do Retiro. Além dos três gols.

A postura tricolor diante do Sport foi muito diferente da tida na última quarta-feira, contra a LDU (EQU), pela Sul-Americana. É verdade que os donos da casa começaram melhor, mas, depois de sair atrás no placar, a equipe de Ney Franco dominou quase todo o jogo e fez por merecer a vitória tranquila.

Com muita mobilidade no meio de campo, velocidade dos homens de frente e até Luis Fabiano como "garçom", os paulistas deram mais um importante para consolidar a permanência entre os líderes e colar no Grêmio, terceiro colocado, que tem dois pontos a mais.

O Sport segue na zona de rebaixamento, em 17º, com 33 pontos – quatro a menos que o Bahia, o primeiro fora da degola.

Na próxima rodada, domingo, o São Paulo encara o líder Fluminense, no Morumbi. Já o Sport vai até o Rio de Janeiro, onde enfrenta o Vasco.

O jogo
Diante de bom público e precisando de uma vitória para sair da zona de rebaixamento, os donos da casa começaram o jogo partindo para cima e abusando das jogadas de linha de fundo. Os paulistas tinham dificuldade para marcar os avanços dos laterais do Leão, mas saiam com perigo no contra-ataque.

O jogo era equilibrado, mas, em vacilo da defesa são-paulina, o Sport abriu o placar. Aos 14, Cicinho, um dos melhores dos pernambucanos, cobrou escanteio e Gilberto subiu livre para marcar.

Sem Jadson, suspenso, e no 4-2-3-1, a equipe de Ney Franco acelerava o jogo quando tinha a posse de bola, mas, com Luis Fabiano um pouco isolado, tinha dificuldades para chegar ao gol de Saulo. O jeito, então, foi arriscar de longe. E deu certo. Quatro minutos após sofrer o gol, Lucas soltou uma bomba de fora da área, sem chances de defesa. Um golaço.

A partir de então o Tricolor se acertou. Lucas deixou de jogar pelo meio e foi para a direita. Maicon ficou mais centralizado e Douglas passou a ocupar o lado esquerdo. As trocas de passes e ultrapassagens tricolores envolviam a marcação do Sport, e melhoraram ainda mais quando Luis Fabiano passou a sair da área e tabelar com os armadores.

A superioridade são-paulina ainda ganhou uma ajudinha extra. Aos 29, Saulo, goleiro do Sport, falhou feio ao sair para interceptar cruzamento e soltou a bola nos pés de Lucas, que só teve o trabalho de empurrar para as redes.

Se já não bastasse, aos 33, outro erro pernambucano e... gol do São Paulo. Luis Fabiano lançou, Cortez dividiu com Rivaldo e o meia do Sport acabou encobrindo o goleiro. Gol contra.

Desestabilizados, os donos da casa não mostravam força para reagir e ainda viu a vantagem são-paulina se transformar numa goleada no segundo tempo. Aos 13, Luis Fabiano novamente deu ótimo passe e Lucas marcou o terceiro dele e quarto da equipe.

O Sport ainda diminuiu com Hugo, em pênalti sofrido por Gilberto, mas não conseguiu evitar a sexta derrota em casa no Brasileirão.

Botafogo goleia o Atlético-GO

Seedorf se machuca, mas Alvinegro faz 4 a 0 no Dragão em assume o sexto lugar
Seedorf festeja gol sobre o Dragão: holandês marcou, mas saiu machucado / Marcelo Santos/AGIF/Folhapress Tinha tudo para ser a noite de Seedorf. Mas não deixou de ser. Com uma bela atuação do camisa 10 nos 35 minutos em que esteve em campo, o Botafogo venceu o Atlético-GO, por 4 a 0, no Engenhão, na noite deste sábado, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. O holandês fez um gol e Dória e Gabriel, que marcaram pela primeira vez como profissional, e Bruno Mendes, completaram o placar.

Com a terceira vitória consecutiva, o Glorioso chega aos 50 pontos e salta para o sexto lugar e ultrapassa o Vasco na tabela de classificação. Já o Dragão permanece na lanterna e praticamente vê suas chances de permanecer na Série A se esgotarem.

Atuação de gala, vitória e tristeza por Seedorf

O Botafogo, comandado pelo astro Seedorf, começou o jogo mostrando que estava em um dia inspirado. O camisa 10 deu passes com rara categoria, errou alguns é verdade, mas nada para comprometer a sua atuação. Enquanto isso, o Dragão, que assim como no primeiro turno, luta contra o rebaixamento, não levava perigo ao gol de Jefferson.

Mesmo com todo o protagonismo do camisa 10, todos os demais jogadores do meio-campo alvinegro dominaram completamente os adversários. Tanto que aos 21 minutos, em uma jogada pelo lado direito saiu o primeiro gol. Em lance com Lucas, Bruno Mendes e Lodeiro, o uruguaio deu de calcanhar e o craque apareceu. Seedorf bateu de primeira, no cantinho de Márcio. 1 a 0, Botafogo.

Seedorf continuava a desfilar o seu talento em campo. Aos 27, mostrando todo o seu vigor físico, o holandês apareceu na área alvinegra para cortar um ataque adversário. Mas a alegria do craque durou por pouco tempo. Aos 34 minutos ao cobrar um escanteio, ele sentiu uma dor na coxa direita e com muitas lágrimas, deixou o campo para a entrada de Elkeson.

Com o choro de seu principal jogador, o Botafogo por um momento se perdeu um pouco dentro de campo. O time deu alguns espaços para o Atlético-GO, que mesmo assim não levou perigo à meta de Jefferson. Mas logo o Botafogo se recuperou e fez o seu segundo gol. E ele foi de outro destaque do time no Brasileirão. Andrezinho bateu falta da esquerda e o zagueiro cabeceou para ampliar. 2 a 0. Foi o primeiro gol como profissional do zagueiro de 18 anos e que se firma cada vez mais como titular.

Consolidando o placar

O segundo tempo começou e ritmo alvinegro não foi interrompido. Logo aos 2 minutos, outra revelação das divisões de base do clube e que vem se afirmando como titular balançou as redes pela primeira vez como profissional. Gabriel em um chute forte de fora da área fez 3 a 0. Ali, sem dúvidas foi a consolidação da vitória.

Mesmo sem Seedorf, e com um placar que lhe dava tranquilidade para os jogadores em campo, o Alvinegro continuava criando suas oportunidades. Gabriel, após o seu primeiro gol apareceu à frente novamente e quase marcou mais um.

Destaque nos últimos jogos, Bruno Mendes tinha atuação discreta na partida deste sábado. Mas aos 30, o atacante arrancou pelo meio e foi derrubado na entrada área. Andrezinho bateu e obrigou o goleiro a fazer uma linda defesa. Mas nunca se deve decretar a análise de um jogador perigoso como Bruno. Aos 34 a sua estrela brilhou. Ele arrancou e chutou de fora da área para fazer mais um. 4 a 0.

Lodeiro, que foi titular mais uma vez, deixou o campo aos 36 e foi muito aplaudido pela torcida. Na verdade, mesmo que seja tarde para a reação no campeonato, na noite deste sábado, todo o time alvinegro mereceu aplausos da torcida alvinegra. E ela, a torcida, ainda cantou nas arquibancadas: "Eu acredito", em referência a difícil missão de se obter a vaga para a Copa Santander Libertadores de 2013, já que o time permanece há oito pontos do São Paulo, o último do G4.

Próximos jogos

Na 34ª rodada, no próximo domingo, o Botafogo vai a Araraquara enfrentar o Palmeiras, às 17h, no estádio Fonte Luminosa. Para este confronto é muito difícil a presença de Seedorf, já que o jogador deixou o campo com uma lesão muscular. Já o Atlético-GO recebe o Corinthians, também no domingo, às 17h, no Serra Dourada.

Figueirense e Portuguesa ficam no empate

Resultado de 0 a 0 deixou as duas equipes em situação ruim no Brasileirão. O Figueira é o 19º, enquanto a Lusa está em 15º
Figueirense e Portuguesa duelaram no Orlando Scarpelli e decepcionaram seus torcedores. Os times se esforçaram, mas não conseguiram sair do 0 a 0, resultado ruim para os dois times que seguem ameaçados pelo rebaixamento. Com o empate, o Figueira chega aos 29 pontos e segue na 19ª posição, enquanto a Lusa chega aos 40 e não sai do 15º lugar.

A partida começou movimentada, com os dois times se alternando no domínio das ações. Mas o Figueirense começou a tomar conta da partida depois dos dez minutos, graças à boa atuação de Ronny, que criava as principais chances do time catarinense.

Já a Portuguesa tentava assustar com contra-ataques, mas pecava na qualidade dos passes e não conseguia ameaçar a defesa do adversário. A principal chance da Lusa aconteceu logo no primeiro minuto da partida, quando Ananias arrancou pela esquerda e cruzou para Bruno Mineiro dentro da área. O artilheiro da Portuguesa chegou à bola bem marcado e finalizou para fora.

O domínio do Figueira seguiu durante o primeiro tempo, com a dupla de ataque formada por Aloísio e Loco Abreu assustando nas bolas altas. Apesar da vantagem aérea, os ataques do Figueirense paravam nas mãos do goleiro Dida. Aloísio chegou a marcar de cabeça após cruzamento de Elsinho, mas o atacante estava impedido e o gol foi bem anulado.

A Lusa ainda tentou sair para o jogo nos últimos dez minutos, mas não conseguia criar jogadas ofensivas para ameaçar o adversário e abusava dos chutes de longa distância.

O segundo tempo começou mais movimentado, com os dois times alternando uma boa chance de gol.

O Figueirense teve a chance de abrir o placar com Aloísio. O atacante invadiu a área da Lusa pela esquerda e saiu na cara do goleiro Dida. Na hora de finalizar, Aloísio pegou mal na bola e mandou um chute fraco, direto pela linha de fundo.

No lance seguinte foi a chance da Lusa. Luis Ricardo cruzou da direita buscando Bruno Mineiro na área do Figueirense. O atacante subiu mais que a defesa do Figueira e cabeceou uma bola no travessão de Wilson.

Quando parecia que o jogo ganharia em emoção, a Lusa puxou o freio de mão e passou a cadenciar o jogo esperando um vacilo do Figueirense. O Figueira, por sua vez, apostou na entrada de Júlio César no lugar de Loco Abreu para ter mais jogadas trabalhadas pelo chão. A mudança surtiu efeito e o Figueira equilibrou o jogo, mas a igualdade não saiu do marcador.

O próximo compromisso do Figueirense será diante do Flamengo, às 17h do próximo domingo, em Volta Redonda. O próximo jogo da Portuguesa será às 19h30 do mesmo domingo, contra o Bahia no Canindé.
fonte:band.com


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