A cesta básica ficou mais cara em abril em 17 das 18 cidades
pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese). As maiores altas foram registradas em Campo
Grande (6,05%), no Rio de Janeiro (4,51%), em Natal (3,98%) e em João
Pessoa (3,98%). Apenas Manaus (-1,73%) apresentou retração no custo da
cesta.
Nos últimos 12 meses – de maio de 2014 a abril deste ano –, todas as
cidades acumularam altas no preço. Aracaju (18,3%), Salvador (14,60%),
Goiânia (11,74%) e João Pessoa (11,01%) tiveram as maiores elevações. Os
menores aumentos ocorreram em Belo Horizonte (1,71%) e Porto Alegre
(2,67%).
Os paulistanos continuam pagando o maior valor do país por itens
básicos de consumo: R$ 387,05. Em seguida, estão Vitória (R$ 376,46) e o
Rio de Janeiro (R$ 374,85). As capitais com registros de cestas com
menores valores médios são Aracaju (R$ 281,61), João Pessoa (R$ 299,90) e
Natal (R$ 300,73).
Com base na Constituição, que determina que o salário mínimo deve
suprir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário,
higiene, transporte, lazer e Previdência, o Dieese calcula que o mínimo
ideal, em abril, deveria ser R$ 3.251,61. O valor corresponde a 4,13
vezes o mínimo oficial (R$ 788).
Em março, o salário mínimo necessário correspondeu a R$ 3.186,92. Em
abril do ano passado, o valor necessário para atender às despesas de uma
família era R$ 3.019,07 ou 4,17 vezes o mínimo em vigor à época (R$
724). Esses cálculos consideram o valor da cesta mais cara (de São
Paulo) para uma família de quatro pessoas.
(Agência Brasil)
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