Com a votação
do processo de impeachment no Senado previsto para a próxima semana e poucas
perspectivas de não ser afastada do cargo, a presidente Dilma Rousseff estaria
planejando uma cartada final. Ela pretende renunciar ao cargo, desde que o vice
Michel Temer faça o mesmo e, com isso, o Congresso Nacional seja pressionado a
aprovar uma nova eleição para este ano.
O anúncio
seria feito em pronunciamento na próxima sexta-feira (6). Para levar a ideia à
frente, ela deve enviar nos próximos dias ao Poder Legislativo uma Proposta de
Emenda Constitucional (PEC) para a realização de eleições gerais no dia 2 de
outubro.
Ao ser sondado
sobre o que acharia de uma mudança na Constituição para instituir novas
eleições, o vice-presidente foi taxativo: “Essa, sim, é uma proposta golpista”,
disse na semana passada. Previsto para ser votado no Senado na quarta-feira
(11), caso aprovado por maioria simples de 41 parlamentares, Dilma será
afastada por 180 dias, com Temer assumindo a presidência interinamente nesse
período. Após o prazo, será decidido se ela volta ao comando do País ou é
afastada de vez, perdendo os direitos políticos por oito anos.
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