segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Médicos se recusam a atender pelo SUS na Santa Casa de Sobral

Semana passada, uma criança de 6 anos e sua mãe viveram um drama na portaria da Santa Casa de Sobral. O garoto, proveniente da cidade de Moraújo, colocou por brincadeira uma bolinha dentro do ouvido direito. Identificado o problema, a mãe levou a criança ao hospital da cidade, onde enfermeiros fizeram um lavagem no ouvido do menino, mas sem lograr êxito. O médico de plantão achou por bem encaminhar a criança para receber atendimento de um otorrinolaringologista em Sobral. Foi ai que o drama ganhou ares sórdidos.
Com uma ficha de referência em mãos e a bordo de uma “ambulancioterapia”, mãe e filho chegaram a Santa Casa, onde foram informados que o hospital não dispõe de serviço emergencial de otorrino. O menino foi encaminhado para o serviço ambulatorial. O problema é que no ambulatório, os médicos não atendem pelo SUS, pois alegam que o valor é irrisório e que não “compensa” atender. O hospital, porém, mantém parceria com vários médicos, de várias especialidades, inclusive otorrinos, que atendem através do Plano Econômico, que cobra R$ 50 – onde parte vai para o médico, e parte vai para o hospital. Sem dinheiro para cuidar do filho, a mulher entrou em desespero sendo aparada pelo radialista Gegê Romão, que levou o caso ao conhecimento público em seu programa, e um ouvinte resolveu pagar os R$ 50 para que a criança pudesse ser atendida e se livrasse do corpo estranho colocado no ouvido.
fonte:sobral em revista
postado por eliardo

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