O Ministério
da Saúde vai distribuir para estados e municípios 10 milhões de testes rápidos
de gravidez. A iniciativa, anunciada na última segunda-feira (14) pelo governo,
tem como objetivo identificar precocemente mulheres com suspeita de gravidez
para que elas se protejam contra o zika, vírus associado à epidemia de
microcefalia no País. A pasta quer ainda aumentar a busca ativa de mulheres em
idade fértil e garantir a oferta de métodos contraceptivos, caso não haja
interesse de engravidar.
As medidas
fazem parte do protocolo de atenção à saúde para microcefalia, um manual
dirigido para profissionais de saúde com orientações para o atendimento
adequado à gestante e ao bebê com diagnóstico da doença.
Atualmente, cerca de 50% das gestantes iniciam o pré-natal depois da
12ª semana de gestação, um início considerado muito tardio. Com acompanhamento
precoce, mulheres serão orientadas a adotar medidas de prevenção contra o
vírus, a tomar as vacinas adequadas para o período.
O plano prevê
ainda aumentar as visitas domiciliares de agentes de saúde e de endemias para
identificar gestantes que tenham suspeita de terem tido contato com zika, vírus
transmitido pela picada do Aedes aegypti contaminado e que, transmitido durante
a gravidez, pode levar o feto a desenvolver microcefalia.
Fonte: Estadão
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